Confian�a do consumidor cai pela quarta vez no ano
São Paulo, SP O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) recuou 2,3% em julho de 2015 em relação a junho, atingindo 82 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em 2005, informou ontem a FGV (Fundação Getulio Vargas). O indicador tem uma média hi
Por | Edição do dia 25/07/2015 - Matéria atualizada em 25/07/2015 às 00h00
São Paulo, SP O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) recuou 2,3% em julho de 2015 em relação a junho, atingindo 82 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em 2005, informou ontem a FGV (Fundação Getulio Vargas). O indicador tem uma média histórica de 111,6 pontos. Quanto mais baixa for a pontuação em relação à média histórica, menor é a intenção do consumidor de ir às compras. As informações são da Agência Brasil. A pesquisa ouviu 2.116 consumidores nas cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília, do Recife, de Salvador, Porto Alegre e Belo Horizonte. Pela quarta vez neste ano, o ICC atinge um novo recorde negativo. A queda em 2015 vem sendo influenciada pela insatisfação e pessimismo em relação à economia e piora da situação financeira das famílias, disse a coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV, Viviane Seda Bittencourt. Segundo ela, diante deste quadro, o consumidor retrai seu ímpeto para compras diminuindo ainda mais as possibilidades de melhora do cenário atual. Os dados divulgados indicam que, de junho a julho, o ISA (Índice de Situação Atual) recuou 5,2%, passando de 75,1 pontos para 71,2 pontos, enquanto o IE (Índice de Expectativas) que vinha se mantendo estável nos dois últimos meses caiu 2,4%, passando de 88,6 pontos para 86,5 pontos. Entre os quesitos que medem o grau de otimismo em relação ao futuro, a maior queda neste mês foi do indicador de intenção de compras de bens duráveis nos próximos seis meses. O indicador que mede esta previsão caiu 3,5%, atingindo 69,7 pontos, o terceiro mais baixo da série, superando apenas setembro (66,5 pontos) e outubro de 2005 (68,4 pontos). A proporção de consumidores que pretendem gastar mais passou de 13,3% para 13,2% de junho a julho. Já a parcela dos que pretendem diminuir os gastos subiu de 41,1% para 43,5% do total.