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Rio - Os prejuízos na exportação do aço brasileiro, a partir das medidas protecionistas americanas, afetarão a balança comercial e o esperado superávit de 2002. Apesar das projeções de perdas de US$ 410 milhões do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IB
Por | Edição do dia 08/03/2002 - Matéria atualizada em 08/03/2002 às 00h00
Rio - Os prejuízos na exportação do aço brasileiro, a partir das medidas protecionistas americanas, afetarão a balança comercial e o esperado superávit de 2002. Apesar das projeções de perdas de US$ 410 milhões do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) a curto prazo, o impacto imediato neste ano deverá ficar ao redor de US$ 200 milhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), o que encolheria potencialmente o saldo comercial projetado pela entidade de US$ 4,1 bilhões para US$ 3,9 bilhões. O problema do aço vem na seqüência da crise argentina, que já havia levado à revisão de parte da performance da balança. Foi o caso da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), que, em janeiro, já havia revisado o saldo de US$ 4 bilhões para US$ 3,5 bilhões em 2002. Para manter este superávit, que é fundamental para o Brasil, será preciso haver compensação com outros produtos, disse o professor Antônio Carlos Lacerda, presidente da Sobeet, referindo-se ao problema do aço.