A cobrança abusiva ou até mesmo indevida vem liderando o ranking de reclamações do Procon Maceió, segundo informou o diretor-executivo do órgão, Leandro Almeida. As taxas cobradas em talões de energias e faturas de cartões não vêm agradando os consumidores e o especialista faz um alerta para que o problema seja denunciado, a fim de que seja resolvido conforme a lei.
“As principais reclamações tratam sobre as cobranças em que o consumidor não concordam com o que é imposto. Isso, no entanto, acontece em vários setores, a exemplo do que é cobrado pelas empresas de energia e cartão de crédito. Juros altos em débitos também vêm causando insatisfação”, pontuou ele.
Ainda segundo Almeida, ligações corriqueiras feitas por pessoas desconhecidas devem ser denunciadas. Com isso, o número passaria aos de cobranças. “Apesar de ser uma reclamação não oficializada, muitos consumidores recebem ligações que não são em seu nome e, posteriormente, de cobrança de telemarketing e empresas que não conhecem. Contudo, não conseguem registrar a denúncia por não ter conhecimento de seus direitos”, expôs. “Sendo assim, orientamos ao consumidor a tentar resolver com a empresa cobradora. Não resolvendo, será necessário buscar o Procon, comprovando que a cobrança foi abusiva para, assim, ter direito a restituição. Se o mesmo foi obrigado a pagar algo que não devia, esse valor será em dobro. O consumidor também pode entrar na justiça para que haja a reparação material do valor”, completou.
BLACK FRIDAY
E por falar em cobrança, Leandro Almeida faz mais um alerta. Esse, no entanto, é com relação a data de apelo publicitário, mais conhecida como Black Friday, conforme disse ele. Para que os consumidores possam acompanhar previamente o desenvolvimento das campanhas para a Black Friday, realizada no dia 29 de novembro, o Procon Maceió divulgou, na última semana, a pesquisa de preços de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. No total, foram visitados cincos grandes lojas do Centro e de shoppings da capital.
As equipes do Procon monitoraram 40 produtos de lojas do Centro e de shoppings da capital. “Acompanharemos a variação dos preços até o dia 29 de novembro. Além da pesquisa, temos realizado ações de fiscalização para verificar possíveis irregularidades, trabalhando em cima de denúncias realizadas pelos consumidores”, finalizou Almeida.