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Nº 5868
Economia No Nordeste, Alagoas ficou em sétimo lugar, à frente do Maranhão e Rio Grande do Norte

Alagoas é 17º do País em qualidade de informação contábil e fiscal

Estado mostrou inconsistência em oito itens analisados pelo Tesouro Nacional

Por Carlos Nealdo | Edição do dia 31/10/2019 - Matéria atualizada em 31/10/2019 às 06h00

Alagoas ficou em 17º lugar do País no ranking que mede a consistência das informações contábeis e fiscais publicada pelas 27 unidades da federação no Sistema de Informações Contáveis e Fiscais do Setor Público (Siconfi) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Baseada em dados de 2018, a nota de Alagoas somou 144,28 pontos - abaixo da média nacional de 150 pontos. De acordo com o levantamento do Tesouro Nacional, Sergipe ficou em primeiro lugar do ranking, com 180,88 pontos.

Na região Nordeste, Alagoas ficou em sétimo lugar, à frente apenas dos estados do Maranhão, que ficou com 141,85 pontos, e do Rio Grande do Norte, com 105,76. Nacionalmente, o Espírito Santo ficou em segundo lugar, com 176,38 pontos, seguido de Rondônia (171,88), Pernambuco e Tocantins (ambos com 167,37 pontos). Na outra ponta, Roraima aparece em último lugar, com 105,68 pontos.

Segundo o Tesouro Nacional, a pontuação no ranking é calculada com base na média geral de acertos e no desvio-padrão, e leva em conta quatro dimensões de avaliação: gestão da informação, contábil, fiscal e contábil x fiscal. Para chegar ao resultado, o órgão usou 38 verificações de dados - 18 na dimensão contábil, 13 na fiscal e sete cruzando dados entre contábeis e fiscais. Do total de dados analisados, Alagoas registrou oito inconsistências. Sergipe, que ficou em primeiro lugar do ranking, por exemplo, apresentou apenas uma.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o auditor de finanças e controle do Tesouro Nacional, Eric Gonçalves, explicou que a pontuação pela qual os Estados foram classificados considerou o somatório das notas obtidas em cada uma das dimensões analisadas, levando-se em conta a média de acertos e o desvio-padrão. Essa forma de classificação foi adotada, explica ele, porque tornará possível fazer a comparação com novas análises que o Tesouro deve fazer, mesmo que o número de verificação mude.

Também em entrevista ao Valor, a subsecretária de contabilidade pública do Tesouro Nacional, Gildenora Milhomem, informou que a ideia do órgão é incluir no ranking outras verificações mais complexas com o decorrer do tempo. Além disso, o Tesouro também pretende fazer com que a avaliação passe a ser online, o que deve incentivar os Estados a uma disputa pelas melhores posições no ranking de qualidade da informação. Queremos melhorar a qualidade da informação na prestação de contas dos Estados", disse.

Em nota, o Tesouro Nacional informou que para o ranking referente ao exercício de 2019, serão acrescentadas verificações da dimensão de gestão da informação, bem como a inserção da Matriz de Saldos Contábeis (MSC) no rol de origens de informação.

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