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Nº 5865
Economia

Contrapartida de 29 cidades do Programa Xing� ser� reduzida

Os 29 municípios do Programa Xingó, localizados no semi-árido nordestino em área de influência das hidrelétricas de Xingó, Itaparica e Paulo Afonso, em Alagoas, Sergipe, Bahia e Pernambuco, terão a redução imediata da cota de contrapartida em programas fe

Por | Edição do dia 19/03/2002 - Matéria atualizada em 19/03/2002 às 00h00

Os 29 municípios do Programa Xingó, localizados no semi-árido nordestino em área de influência das hidrelétricas de Xingó, Itaparica e Paulo Afonso, em Alagoas, Sergipe, Bahia e Pernambuco, terão a redução imediata da cota de contrapartida em programas federais de investimentos - que vai cair, em média, de 10% para 1%, dependendo do número de habitantes. Essa é a primeira medida de impacto causada pelo acordo de parceria que inclui as cidades no Programa de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DLIS), do Comunidade Ativa do governo federal na região. O acordo será assinado na próxima quinta-feira, no Clube Atalaia, em Piranhas, bairro Xingó, às 9h, com a presença dos prefeitos, dos secretários de Estado responsáveis pelo programa, do secretário executivo do Programa Comunidade Solidária, Ludgério Monteiro, e do presidente do Sebrae, Sérgio Moreira. O Programa Xingó é coordenado pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), com participação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e sete universidades federais do Nordeste. “O acordo é o desdobramento natural de aplicação da metodologia DLIS pelo Sebrae de forma completa, reconhecido pelo Comunidade Ativa como tarefa acabada”, afirma o coordenador-geral do Programa Sebrae Xingó (PSX), Evandro Nascimento. A redução da cota vai implicar, segundo Evandro, em uma poupança interna do município, e o conseqüente repasse para ações sociais e de apoio ao pequeno empresário. “Com o pacto, as prefeituras se comprometem a bancar parte da manutenção dos fóruns do DLIS. Nossa agenda de prioridades, discutidas com a própria comunidade, será negociada agora em nível federal”, assinala Nascimento. O coordenador fez um balanço positivo da aplicação da metodologia Sebrae no apoio ao DLIS. “Superamos as expectativas e hoje temos como resultado concreto o desenho de cadeias produtivas com possibilidades de desenvolvimento e projetos já encaminhados, nos setores de ovinocaprino cultura, hortifruticultura irrigada, turismo e artesanato e empreendedorismo cultural, com a geração de oportunidade para pequenos negócios”. Entre os projetos pontuais estão setores como a confecção de Delmiro Gouveia (AL), os bordados de Entremontes, em Xingó (AL), o artesanato de Tacaratu (PE), a rizicultura em Cabrobró, a apicultura em assentamentos de sem-terra em Alagoas e Sergipe, o turismo cultural e temático do Rio São Francisco e mais 17 projetos em estudos nos quatro Estados que formam o PSX.

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