Com o intuito de estimular o consumo em um período tradicionalmente mais fraco para as vendas, lojistas do Centro de Maceió e de um shopping center da capital apostam em liquidações de queima de estoque para atrair clientes, que começam o ano com contas a pagar e material escolar das crianças para comprar. De acordo com o presidente da Aliança Comercial de Maceió, Guido Junior, algumas lojas apostam em manter as promoções durante todo o mês de janeiro, já outras fizeram a queima de estoque na primeira semana deste mês. “Cerca de 40% das lojas do Centro participaram das liquidações na primeira semana do ano”, conta. Segundo Guido, o volume de vendas na liquidação deste ano foi 12% maior do que o mesmo período de 2019. “Teve loja que deu descontos de até 70%, mas a média ficou em 50%”, contou. As promoções levaram consumidores às lojas. Muitos chegaram a dormir nas portas das filiais de uma grande rede nacional de varejo. Já consolidada no calendário do consumo, muitos clientes “pisam no freio” no período de fim de ano para aproveitar os descontos praticados em janeiro. No caso de um shopping da capital, localizado no bairro de Cruz das Almas, as promoções relativas à queima de estoque começam nesta sexta-feira (10) e vão até o dia 19 deste mês. Segundo a administradora do centro de compras, o consumidor vai encontrar descontos que podem chegar a 70%. Denominado “Saldão de Verão”, a queima de estoque segue até fevereiro. A gerente de marketing da rede que administra o centro de compras, Ana Paulo Niemeyer, afirma que há opções bastante variadas, que vão de vestuários e acessórios, passando por eletrodomésticos e até eletrônicos. Ela diz ser uma excelente oportunidade para que os consumidores encontrem produtos a preços mais atrativos. “A oferta de produtos com descontos é bem ampla; para o consumidor é uma possibilidade de fazer boas compras. Para o lojista, é um momento para incrementar as vendas de final de ano e liquidar os estoques para renovar as coleções”,ressalta Ana Niemeyer
* Sob supervisão da editoria de Economia.