app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5868
Economia Em todo o País, segundo dados do governo federal, o programa vai repassar R$ 2.526 bi

BOLSA FAMÍLIA PAGA R$ 75,87 MILHÕES A 386,7 MIL ALAGOANOS

Este mês, o maior beneficiário do programa federal no Nordeste é o Estado da Bahia, com a transferência de R$ 331,5 milhões

Por Carlos Nealdo | Edição do dia 21/01/2020 - Matéria atualizada em 21/01/2020 às 06h00

O pagamento do Bolsa Família de janeiro irá injetar R$ 75,87 milhões na economia de Alagoas, segundo dados da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social divulgados nesta segunda-feira, 20. A transferência de renda, que se estenderá até o dia 31, irá beneficiar a 386,7 mil famílias nos 102 municípios alagoanos. Em média, cada beneficiário irá receber R$ 196,18. Este mês, o maior beneficiário do programa federal na região Nordeste é o Estado da Bahia, com a transferência de R$ 331,5 milhões, distribuídos para 1,74 milhão de famílias - numa média de R$ 189,66, por beneficiário. Em seguida aparecem Pernambuco, com R$ 209,48 milhões, Maranhão (R$ 201 milhões) e Ceará (R$ 193,92 milhões). Sergipe é o estado com o menor volume de recursos: R$ 48,05 milhões, distribuídos para 279,5 mil famílias - numa média de R$ 171,91 por benefício. Em todo o País, segundo os dados do governo federal, o programa vai repassar R$ 2.526 bilhões para mais de 13.228 milhões de famílias, num valor médio de R$ 191 por benefício. Por região, o Nordeste é a mais beneficiada, com a injeção de R$ 1,31 bilhão distribuído para 6,75 milhões de famílias. Em seguida aparecem o Sudeste (R$ 608,05), Norte (R$ 360,51 milhões), Sul (R$ 134,63 milhões) e Centro-Oeste (R$ 103,47 milhões). Criado em 2003 como programa de distribuição de renda, o Bolsa Família atende a famílias em situação de extrema pobreza, com renda mensal de até R$ 85 por pessoa, e de pobreza, com renda mensal entre R$ 85,01 e R$ 170.

No caso das famílias pobres, têm acesso ao benefício aquelas com gestantes, crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos. Os beneficiários recebem o dinheiro mensalmente e, em contrapartida, cumprem compromissos nas áreas de saúde e educação.

Para fazer parte do programa, o responsável pela família deve procurar um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou um posto de atendimento do Bolsa Família no município. É necessário levar documentos de identificação pessoal, como carteira de identidade ou carteira de motorista e certidão de nascimento de todas as pessoas que vivem na residência. Nesta segunda-feira, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, informou que o governo federal estuda melhorias no Programa. “Estamos discutindo a possibilidade de mudar para melhor. Não queremos tirar o benefício de quem precisa, mas vamos estimular a geração de emprego e renda, além de garantir educação de qualidade para as crianças. Afinal, essas são prioridades do nosso governo”, disse. Segundo ele, a pasta trabalha para garantir o benefício de quem realmente precisa. “Nós seguimos fazendo o pente-fino no Programa, removendo quem não precisa do dinheiro. Assim, podemos garantir que famílias realmente necessitadas tenham acesso ao benefício”, disse.

Mais matérias
desta edição