A taxa de consumidores inadimplentes em Alagoas atingiu 36,8% em novembro de 2019, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira, 21, pela Serasa Experian. De acordo com os dados, o percentual está abaixo da média nacional de 40,9%. O Amazonas aparece com o maior percentual de inadimplentes, com 55,7%. Em seguida aparecem Roraima (50%), Amapá (49,4% e Mato Grosso (49,3%). Na outra ponta, o Piauí é o estado brasileiro com o menor percentual de inadimplentes, com 33,2%. Em seguida aparecem Rio Grande do Sul, com 34,7%, Santa Catarina (34,8%) e Ceará (35,4%).

Segundo a Serasa Experian, o número de inadimplentes em todo o País se manteve estável em novembro, com 63,8 milhões, com queda de 3,3% no volume total de dívidas atrasadas e negativadas no país. Em novembro de 2018, as dívidas somavam 234,4 milhões, o que representava 3,7 contas por CPF. Já em novembro do ano passado, os compromissos financeiros não pagos caíram para 226,6 milhões, uma relação de 3,5 contas por CPF. As dívidas negativadas podem gerar a inclusão do nome da pessoa inadimplente em listas mantidas por instituições de proteções de crédito, como Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa, o que impede a obtenção de empréstimos e financiamentos. Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a redução na quantidade de dívidas, em contraponto com a estabilização do número de pessoas inadimplentes no penúltimo mês de 2019, indica que as pessoas começaram a colocar o seu volume de contas atrasadas em dia, ainda que nem todas ao mesmo tempo, principalmente nas últimas ações de feirão de renegociação. “Com a recuperação da economia, devemos ter também a redução no montante de pessoas com dívidas atrasadas nos próximos meses”, acredita. Ele informa ainda que a queda no montante de dívidas foi puxada principalmente pelo setor de telecomunicações, que apresentou redução de 2,4 pontos percentuais na representatividade das contas atrasadas na análise entre novembro de 2018 e 2019. Serviços apresentou a maior variação (0,8 p.p.), representando 9,4% do total no penúltimo mês do ano anterior. Bancos e Cartões têm a maior representatividade (28,1%) e tiveram variação positiva de 0,6 p.p., a mesma do Varejo no período analisado.