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Nº 5897
Economia

DESEMPREGO ATINGE 11,9 MILHÕES E TAXA FICA EM 11,2% EM JANEIRO

De acordo com o IBGE, a queda no desemprego foi impulsionada pela redução no número de pessoas procurando emprego no país

Por Folhapress | Edição do dia 29/02/2020 - Matéria atualizada em 29/02/2020 às 06h00

Rio de Janeiro, RJ – A taxa de desemprego iniciou 2020 mantendo tendência de queda. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tinha 11,2% de desempregados no trimestre encerrado em janeiro, contra 11,6% nos três meses até outubro. A queda, porém, foi impulsionada pela redução no número de pessoas procurando emprego no país e ainda traz efeitos das contratações temporárias nos últimos dois meses de 2019, disse nesta sexta (28) a analista do IBGE Adriana Beringuy. A taxa de desemprego ficou um pouco abaixo das previsões de mercado. Analistas ouvidos pela Bloomberg estimavam taxa de 11,3%. No trimestre encerrado em janeiro, segundo o IBGE, 11,9 milhões de brasileiros procuravam emprego no Brasil, um redução de 453 mil em relação ao trimestre encerrado em outubro. O número de pessoas consideradas fora da força de trabalho -aqueles que não têm interesse em buscar emprego- subiu 1,3%, ou 873 mil pessoas, e atingiu novo recorde de 65,7 milhões de pessoas. “A menor procura por trabalho em janeiro foi definitiva para a redução da taxa [de desemprego]”, afirmou Beringuy. Ela diz que é um movimento normal em janeiro, mês de férias escolares, mas que o movimento percebido este ano foi mais o intenso da série histórica iniciada em 2012. O indicador reúne pessoas que não tiveram interesse em buscar trabalho no período da entrevista. Os dados divulgados pelo IBGE reforçaram tendência de melhora no contingente de trabalhadores formais, com alta de 1,5% entre os empregados do setor privado com carteira de trabalho, e de 5,2% nos trabalhadores por conta própria com CNPJ. Foi o primeiro aumento no contingente de trabalhadores com carteira assinada em um trimestre encerrado em janeiro desde 2014. O indicador, porém, ainda pega efeitos de contratações temporárias para o Natal, já que inclui os dois últimos meses de 2019.

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