![Apesar do baixo movimento, algumas companhias aéreas continuam operando no aeroporto Zumbi dos Palmares Apesar do baixo movimento, algumas companhias aéreas continuam operando no aeroporto Zumbi dos Palmares](/img/Artigo-Destaque/270000/MOVIMENTACAO-DO-AEROPORTO-DE-MACEIO-SOFRE-QUEDA-DE0027394000-xs.jpg?xid=494085)
MOVIMENTAÇÃO DO AEROPORTO DE MACEIÓ SOFRE QUEDA DE 90%
O número de voos recuou de 26 registrados antes da pandemia, para apenas dois, segundo levantamento da Sedetur de Alagoas
Por william makaisy | Edição do dia 08/05/2020 - Matéria atualizada em 08/05/2020 às 06h00
Devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que gera medo e impede os brasileiros de viajarem, o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, localizado na capital alagoana, teve uma queda na movimentação estimada em 90%. Antes da pandemia o estado recebia cerca de 26 voos diários de diversos destinos brasileiros. Dos 26, atualmente apenas 2 estão sendo realizados. De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito, a estimativa da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), é que a movimentação no aeroporto tenha caído em 90%. “A Sedetur aguarda ainda o envio dos dados exatos pela atual administradora do equipamento [aeroporto], mas há uma previsão de queda de 90%. O Aeroporto recebia, antes da pandemia, 26 voos diários de diversos destinos brasileiros, além dos dois voos internacionais semanais”, informou o secretario.
Apesar do baixo movimento algumas companhias aéreas continuam operando no aeroporto da capital. “No momento, o estado de Alagoas conta apenas com dois voos diários que ligam Maceió a Guarulhos, em São Paulo. Esses voos são operados pelas companhias aéreas Latam e Gol, que estão operando com um voo por dia, cada”, contou Rafael Brito.
Até o momento não há dados conclusivos a respeito dos prejuízos que a baixa movimentação trará ao aeroporto e ao estado de Alagoas, contudo, o secretário lembra que algumas instituições, como a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH/AL), e o Maceió Convention Visitors e Bureau (MCVB), divulgaram no mês de março que o prejuízo estimado para a economia alagoana por conta da suspensão da atividade turística durante a pandemia seria na faixa de 1,5 bilhão de reais. Esse número equivaleria ao prejuízo nos próximos 9 meses, compreendendo até o mês de dezembro deste ano.
NORMALIZAÇÃO
No que tange à normalização dos voos e a volta do movimento no aeroporto de Maceió, o secretário é otimista e informa que a expectativa é que em julho a malha aérea volte a funcionar com 30% da capacidade. “Isso é uma questão mundial e tem relação direta com o controle ou não da pandemia do novo coronavírus, mas a previsão é que a malha aérea volte em julho com 30% da capacidade pré crise, e que vá subindo conforme for aumentando a procura. A ideia é que em dezembro, estejamos com, pelo menos, 80%”, disse. “A Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) mantém contato direto com as principais companhias aéreas e operadoras de turismo, traçando novas estratégias para que o Destino Alagoas esteja na vitrine dos grandes players de turismo do Brasil e do mundo para que, quando a malha aérea retornar à normalidade o que, segundo especialistas, acontecerá de forma gradual, o Estado esteja entre as primeiras opções de destino para quem optar por viajar”, informou Rafael Brito. Ele encerra contando que alguns pesquisadores de operadoras e especialistas em turismo apontam que os destinos de Sol e Mar serão os mais procurados pós-pandemia, dessa forma, há a possibilidade de Alagoas voltar a se destacar nos rankings de destinos mais procurados, como já acontece há alguns anos.