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Nº 5897
Economia Presidente da Fecomércio-AL, Gilton Lima: expectativas para a retomada das atividades

FECOMÉRCIO DEFENDE FLEXIBILIZAÇÃO DO COMÉRCIO DE ALAGOAS

Volume de notas fiscais apontam crescimento de 2,9% do comércio se comparado o período de isolamento com a semana anterior

Por arnaldo ferreira | Edição do dia 16/05/2020 - Matéria atualizada em 16/05/2020 às 06h00

O comércio não parou como constatam os analistas econômicos. O balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda, avaliando o volume de emissão de notas fiscais ao consumidor, apontou crescimento de 2,19% no período de isolamento frente à mesma semana anterior ao isolamento. O turismo é o setor mais penalizado. Desde o início do isolamento social, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) defende a flexibilização da abertura do comércio de forma responsável e seguindo “todas” as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. As empresas liberadas para funcionar devem cumprir exigências legais e contribuir com o enfrentamento da pandemia ao adotar medidas de segurança. A proposta é do presidente da Fecomércio-AL, Gilton Lima. “Como empresário, tenho expectativas para a retomada das atividades comerciais. Mas, reconheço o momento é crítico”, ponderou. Ao explicar como as empresas do comércio de Alagoas resistem à recessão provocada pelo coronavírus, Gilton Lima disse que há dois meses ocorre redução da atividade econômica no Brasil. “Nesse cenário, toda pequena empresa de qualquer país tem sido abalada, com prejuízos e queda de faturamento”. O presidente da Fecomércio acompanha a situação dos EUA, onde o nível de desemprego já chega a 25%. Ao analisar o perfil das empresas brasileiras, Gilton Lima diz perceber que elas sobrevivem de fontes como capital de giro prévio ou empréstimos. Aquelas que separam bem as contas empresariais das [empresas] familiares, que definem salários para seus donos e que poupam mensalmente para giro ou novos investimentos, podem conseguir se segurar se também utilizarem o dispositivo da MP 936 e suspenderem contratos para enxugar os custos temporariamente. “Já aquelas que costumam operar com empréstimos, utilizam ferramentas disponibilizadas pelo governo federal por meio do acordo entre o Banco Central e os grandes bancos, permitindo postergar dívidas por até três ou seis meses e facilitando empréstimos. São R$ 1,2 trilhão para que os bancos possam emprestar e aliviar as contas dos empresários”. diz.

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