O comércio varejista em Alagoas apresentou um crescimento no volume de vendas no último mês de julho de 9,5%, em comparação com o mês anterior. É o que aponta a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nessa quinta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média do estado ficou acima da nacional, que foi de 5,2%. Em pesquisas anteriores, o crescimento no estado alagoano havia sido de 7,7% em junho e de 11,1% em maio. Os resultados observados indicam, portanto, a terceira alta seguida no ano. Na comparação com julho de 2019, o volume de vendas teve uma queda de 1,7%. Levando em consideração os últimos 12 meses, no entanto, a redução foi de 5,7%. No Brasil, o volume de vendas do varejo cresceu 5,2% em julho, após altas de 8,5% em junho e de 13,3% em maio. "Até junho, houve uma espécie de compensação do que ocorreu na pandemia, então em julho a recuperação já tem um excedente de crescimento", avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, analisando os resultados para o Brasil. O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que integra também as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção, registrou um crescimento de 14,3% em Alagoas no mês de julho. Na comparação com julho de 2019, o crescimento foi de 3,3%, o primeiro índice positivo após quatro meses de registros de queda.
CRESCIMENTO
Na passagem de junho para julho de 2020, na série com ajuste sazonal, o aumento de 5,2% da média nacional de vendas do comércio varejista deu-se devido a predomínio de resultados positivos em 21 das 27 unidades da federação, com destaque para: Amapá (34,0%), Paraíba (19,6%) e Pernambuco (18,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram seis das 27 unidades da federação, com destaque para: Tocantins (-5,6%), seguido por Paraná e Mato Grosso (ambos com -1,6%). No comércio varejista ampliado, a variação de 7,2% entre junho e julho de 2020 deu-se com predomínio de resultados positivos em 25 das 27 unidades da federação, com destaque para: Amapá (35,0%), Paraíba (21,0%) e Pernambuco (15,8%). Por outro lado, com variações negativas, figuram duas das 27 unidades da federação: Mato Grosso do Sul (-0,7%) e Piauí (-0,1%).