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Nº 5868
Economia Alagoas registra queda no número de seguro-desemprego, segundo governo federal

PEDIDOS DE SEGURO-DESEMPREGO CAEM 38% EM ALAGOAS NA PANDEMIA

Entre abril e agosto, o número de pedidos recuou de 5.687 para 3.521 registro, revela ministério

Por Carlos Nealdo | Edição do dia 25/09/2020 - Matéria atualizada em 25/09/2020 às 06h00

O número de pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada recuou 38% em Alagoas entre os meses de abril e agosto - período em que o governo do Estado decretou uma série de medidas de isolamento social, proibindo o funcionamento de setores econômicos devido à pandemia do novo coronavírus. Boletim divulgado nesta quinta-feira (24), pelo Ministério da Economia mostra que em agosto, o volume de requerimentos do benefício atingiu 3.521 registros, contra 5.687 registrados em abril deste ano. Somente na primeira quinzena de setembro - quando as regras de isolamento foram afrouxadas em Alagoas - o número de pedidos do seguro-desemprego recuou 25,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com os dados, nos primeiros quinze dias deste mês foram feitos 1.563 requerimentos do benefício, contra 2.097 registros no mesmo período de 2019. Na comparação com a segunda quinzena de agosto, quando foram feitos 1.949 requerimentos, o número de pedidos recuou 20%, aponta o levantamento. De acordo com o Ministério da Economia, a queda no número de pedidos decorre da volta de atividades da economia que foram proibidas de funcionar devido à pandemia do novo coronavírus, que obrigou o Estado a decretar isolamento social em diversas atividades econômicas. Dos 1.563 pedidos do seguro-desemprego feitos em Alagoas, 65,71% foram feitos por homens - o equivalente a 1.027 pedidos -, contra 34,29% solicitados por mulher (536). A faixa etária entre 30 e 39 anos foi a que mais solicitou o benefício, com 558 requerentes, seguida de trabalhadores entre os 40 e 49 anos, com 332 pedidos, e os de 25 e 29 anos, com 323 solicitações. Em todo o País, segundo os dados do Ministério da Economia, o total de pedidos de seguro-desemprego recuou 9,3% na primeira quinzena de setembro, em relação ao mesmo período do ano passado. Na primeira metade de setembro, 218.679 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 241.102 pedidos registrados nos mesmos dias de 2019. Ao todo, 62,9% dos benefícios foram pedidos pela internet na primeira quinzena do mês, contra apenas 2,8% no mesmo período de 2019. Segundo o Ministério da Economia, as três unidades da federação com maior número de requerimentos foram São Paulo, com 65.358 pedidos, Minas Gerais (24.129) e Rio de Janeiro (17.420). As que tiverem menor número de solicitações foram Roraima (348), Acre (441) e Amapá (476). Apesar da queda na primeira quinzena de setembro, os pedidos de seguro-desemprego continuam em alta no acumulado do ano, tendo somado 5.203.736, de 2 janeiro a 15 de setembro de 2020. O total representa aumento de 6,7% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, que foi de 4.876.556. No acumulado do ano, 55,9% dos requerimentos de seguro-desemprego (2.909.114) foram pedidos pela internet, pelo portal gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 44,1% dos benefícios (2.294.622) foram pedidos presencialmente. No mesmo período do ano passado, 98,4% dos requerimentos (4.796.231) tinham sido feitos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,6% (80.325) tinha sido solicitado pela internet. Embora os requerimentos possam ser feitos de forma 100% digital e sem espera para a concessão do benefício, o Ministério da Economia informou que os dados indicam que muitos trabalhadores aguardaram a reabertura dos postos do Sine, administrados pelos estados e pelos municípios, para darem entrada nos pedidos. O empregado demitido ou que pediu demissão tem até 120 dias depois da baixa na carteira de trabalho para dar entrada no seguro-desemprego. Em relação ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de setembro, a maioria é do sexo masculino (59,9%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,4%) e, quanto à escolaridade, 59,4% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, os serviços representaram 43% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,3%), pela indústria (14,9%) e pela construção (9,6%). As informações são da Agência Brasil.

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