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Nº 5868
Economia

PM DE ALAGOAS INICIA CAMPANHA EDUCATIVA CONTRA GOLPES NO PIX

Entre as dicas está o apelo para que os usuários se certifiquem que estão logados no aplicativo ou site da instituição bancária

Por Luan Oliveira | Edição do dia 25/11/2020 - Matéria atualizada em 25/11/2020 às 04h00

Uma campanha nas redes sociais da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) iniciada nesta terça-feira (24) busca alertar os cidadãos sobre golpes que ocorrem por meio do Pix, nova plataforma de pagamento liberada recentemente pelo Banco Central. Entre as dicas repassadas pela polícia está o apelo para que os usuários se certifiquem que estão logados no aplicativo ou site da agência bancária, além de nunca utilizar links recebidos por mensagens como SMS, e-mail ou aplicativos de mensagens. A PM alerta que sites falsos podem usar fraudes relacionadas à plataforma para roubo de dados pessoais e disseminação de vírus. Os números dos bancos estão à disposição para que os clientes entrem em contato com pedidos de esclarecimentos sobre a plataforma, conforme ressaltou a PMAL. O Pix é um novo sistema instantâneo de pagamento e transferência criado pelo Banco Central, que possibilitará maior agilidade nas operações financeiras pelos canais eletrônicos das respectivas instituições financeiras.

VOLUME

Em meio à briga por clientes no sistema financeiro, os consumidores trocaram 4,4 milhões de chaves Pix de uma instituição para outra, segundo balanço divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (24). O levantamento da autoridade monetária considera portabilidades feitas desde o início do período de cadastramento das chaves, em 5 de outubro, até domingo (22). A Folha de S. Paulo mostrou que bancos e fintechs -instituições financeiras ligadas à tecnologia e inovação- estão disputando as informações de clientes em cadastros de chaves Pix. Para atrair os usuários, algumas chegam a oferecer brindes e cupons para concorrer a até R$ 1 milhão. "Vemos esse movimento de portabilidade como muito natural do início de operações do Pix, várias pessoas se cadastraram sem ter certeza de qual instituição gostariam de manter esse cadastro, mas não dá para afirmar categoricamente a que se deve cada portabilidade", afirmou o chefe-adjunto do departamento de competição e de estrutura do mercado financeiro, Carlos Eduardo Brandt. A disputa ocorre porque há um limite de cinco chaves que podem ser cadastradas por pessoa. Empresas podem fazer até 20. Se um cliente inserir o CPF em um banco, a chave se torna exclusiva da instituição, e ele não poderá utilizá-la para receber transferências por outro banco, no caso de ter mais de uma conta. O usuário pode pedir portabilidade a qualquer momento, caso abra conta em outro banco ou decida gerenciar suas chaves entre os bancos com os quais já tem relacionamento. No cadastro da chave, o cliente vincula ao número do celular, CPF ou ao endereço de email, por exemplo, às informações pessoais e bancárias dele. Ele pode escolher também uma chave aleatória, que pode ser uma sequência qualquer de números e letras. Na prática, quem fizer o cadastramento das chaves não vai precisar informar todos os seus dados na hora de transferir dinheiro ou pagar conta pelo Pix, ela precisará apenas falar a chave cadastrada (CPF, e-mail ou número de celular, por exemplo). Ao todo, foram cadastradas 83,4 milhões de chaves. A preferência do usuário é pelo CPF, com 29 milhões, seguida de celular, com 19 milhões e chave aleatória, com 18 milhões. 13 milhões cadastraram o e-mail e 1,8 milhão usaram o CNPJ. Desde a estreia da nova ferramenta, em 16 de novembro, foram feitas 12,2 milhões de operações, o equivalente a R$ 9,3 bilhões. São 735 instituições cadastradas no novo sistema. As informações são da Folhapress

* Sob supervisão da editoria de Economia.

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