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Economia Foram produzidos 30,4 mil barris de petróleo no estado no ano passado, aponta ANP

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO CAI 3,1% EM ALAGOAS

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Por Hebert Borges | Edição do dia 02/02/2021 - Matéria atualizada em 02/02/2021 às 04h00

A produção de petróleo em Alagoas recuou 3,1% no ano passado na comparação com 2020. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram produzidos 30,4 mil barris de petróleo no estado no ano passado, ante 31,4 mil em 2019. A queda foi de mil barris. O meses mais produtivos no ano passado foram fevereiro e março, com 2,8 mil barris em cada. Já dezembro foi o mês menos produtivo, com 2,2 mil barris. Em nenhum mês do ano passado o estado conseguir ultrapassar a marca de 3 mil barris como aconteceu em 2019 nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Em novembro de 2019 a produção mensal chegou à marca de 3,5 mil barris.

Em 2020, foram produzidos 3,74 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em todo do país, uma alta de 5,22% em relação a 2019. “A última década contou com constante aumento de produção, com exceção apenas dos anos de 2012 e 2018″, afirmou a ANP em nota. O pré-sal respondeu por 68,61% da produção nacional, enquanto, em 2010, a participação era de 1,53%. Em contrapartida, no mesmo período, a produção terrestre saiu de 11,60% para 5,95%, e a produção marítima no pós-sal, de 86,87% para 25,44% do total do País.

Com o crescimento do pré-sal, avançou também a importância da Bacia de Santos, onde eram extraídos 0,04 milhão de bpd há uma década e, no ano passado, ficou em 1,9 milhão de bpd, Já a produção da Bacia de Campos saiu de 1,8 milhão de bpd para 0,9 milhão de bpd. A ANP informou ainda que novos regimes de produção tiveram maior participação no cenário nacional. Enquanto em 2010 praticamente toda a produção de petróleo equivalente vinha dos contratos de concessão, em 2020 esta participação foi de 78,97%, ganhando espaço a produção da cessão onerosa, que atingiu 19,45% da produção nacional”, acrescentou a agência. Na última década, outras empresas, além da Petrobras, ganharam fatias do mercado. A participação da estatal passou de 92,67% para 74,01% no período. Outras empresas passaram a ter uma participação mais representativa, seja como operadora ou em consórcio com a estatal.

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