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Nº 5897
Economia Em relação às taxas médias anuais de desocupação em 2020, Alagoas ficou em segundo no país, com uma taxa de 18,6%,

AL TEVE A 2º MAIOR TAXA DE DESEMPREGO EM 2020, APONTA IBGE

Em relação às taxas médias anuais de desocupação em 2020, estado ficou em segundo no país

Por Jamylle Bezerra | Edição do dia 11/03/2021 - Matéria atualizada em 11/03/2021 às 04h00

Alagoas está entre os estados que apresentaram as maiores taxas de desocupação no 4º trimestre de 2020, frente ao trimestre anterior, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nessa quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Junto com a Bahia, o estado apresentou uma taxa de desemprego de 20% no período. Em seguida, vieram os estados do Rio de Janeiro (19,4%) e Pernambuco (19,0%). 

Já em relação às taxas médias anuais de desocupação em 2020, Alagoas ficou em segundo no país, com uma taxa de 18,6%, atrás apenas da Bahia (19,8%). Em seguida, veio Sergipe (18,4%). Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul (9,1%), Paraná (9,4%) e Mato Grosso (9,7%). 

A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2020 foi de 13,9%, caindo 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre de julho a setembro de 2020 (14,6%) e aumento de 3,0 pontos percentuais frente ao mesmo trimestre de 2019 (11,0%). Já a taxa média anual subiu de 11,9% em 2019 para 13,5% em 2020, a maior da série. 

A taxa de desocupação por sexo foi de 11,9% para os homens e 16,4% para as mulheres no 4° trimestre de 2020. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (11,5%) e acima para os pretos (17,2%) e pardos (15,8%). 

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto, 23,7%, era superior à dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 16,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo, 6,9%. 

No 4° trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 28,7%. Piauí (46,7%) apresentou a maior taxa, seguido por Alagoas (46,6%), Maranhão (44,7%) e Bahia (44,6%), todas acima de 44%. Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (10,8%), Mato Grosso (17,5%), Rio Grande do Sul (18,7%) e Paraná (19,3%). 

A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 28,1%. Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas ficaram com Piauí (46,4%), Alagoas (45,1%) e Maranhão (44,9%) e as menores com Santa Catarina (11,8%), Mato Grosso (17,7%), Paraná (18,9%) e Rio Grande do Sul (19,0%), as únicas abaixo de 20,0%. 

O número de desalentados no 4° trimestre de 2020 foi de 5,8 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (813 mil desalentados, ou 14,0% do contingente nacional). 

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2020 foi de 5,5%. Maranhão (20,7%) e Alagoas (18,4%) tinham os maiores percentuais, Mato Grosso (1,4%), Santa Catarina e Distrito Federal (ambos com 1,5%), os menores. 

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,0% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,9%), Paraná (85,3%), Rio Grande do Sul (83,9%) e Rio de Janeiro (81,1%) e os menores no Maranhão (48,5%), Pará (51,4%) e Piauí (52,0%). 

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,0%. Os maiores percentuais foram do Amapá (36,7%), Maranhão (34,3%) e Amazonas (34,2%) e os menores, do Distrito Federal (20,0%), São Paulo (23,2%) e Alagoas (23,8%).

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