Semin�rio tira d�vidas de empresas sobre novo SPB
Muda tudo e não muda nada. Esse ao menos deve ser a impressão do pequeno investidor e correntista, a partir do dia 22 de abril, com a entrada em vigor do SPB Sistema de Pagamento Brasileiro. Na fase inicial do novo sistema só devem perceber as mudanç
Por | Edição do dia 10/04/2002 - Matéria atualizada em 10/04/2002 às 00h00
Muda tudo e não muda nada. Esse ao menos deve ser a impressão do pequeno investidor e correntista, a partir do dia 22 de abril, com a entrada em vigor do SPB Sistema de Pagamento Brasileiro. Na fase inicial do novo sistema só devem perceber as mudanças os bancos ou grandes investidores, explicou Radjalma Costa, chefe da Divisão de Reservas Bancárias do Banco Central (BC). Porta-voz do novo SPB, Costa esteve ontem em Maceió, com Luciano de Andrade Frois e Pedro Rafael Lapa, participando do seminário Sua Empresa e o Novo Sistema de Pagamento Brasileiro, promovido pela GAZETA EVENTOS, com apoio da Federação da Indústria, Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar e Álcool e Instituto Arnon de Mello. Realizado no Centro de Convenções do Hotel Meliá, o evento reuniu mais de 300 participantes. A procura, segundo a coordenadora da GAZETA EVENTOS, Carla Malta, superou as expectativas. Para atender a demanda, tivemos que ampliar a área do auditório, explicou. No seminário, diretores e funcionários de empresas puderam esclarecer as principais dúvidas sobre o SPB e saber no que as relações financeiras serão adotadas. O SPB, segundo Radjalma Costa, representa o começo da circulação do dinheiro eletrônico no Brasil. O sistema exigirá uma maior liquidez e transparência dos bancos, que terão de manter reservas maiores no Banco Central, destacou. Inicialmente, adiantou Costa, só farão parte do SPB as operações de bolsa ou transferência de valores acima de R$ 5 milhões. A partir do dia 22, os bancos entram numa fase de teste do sistema. Mas a partir de julho, todas as operações serão feitas pelo SPB, devendo atingir diretamente um número maior de empresas e instituições, que a exemplo dos bancos também serão obrigadas a operar com transparência e maior liquidez, analisou.