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Nº 5897
Economia Equipamento é fundamental para o crescimento do turismo de eventos, tecnológicos e de negócios, pontua Trade Turístico de AL

OBRAS DO CENTRO DE CONVENÇÕES PARAM E PREJUÍZO PASSA DE R$ 16 MILHÕES

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Por arnaldo ferreira | Edição do dia 15/05/2021 - Matéria atualizada em 15/05/2021 às 04h00

Depois de abandonar o projeto de ampliação do Hemocentro de Arapiraca e causar prejuízo de R $600 mil; o ônibus do Hemocentro Oficial de Alagoas, que apodreceu no pátio da Academia da Polícia Militar; o Laboratório de Industrial Farmacêutico de Alagoas (Lifal); viaturas do Samu; o prédio da Secretaria de Estado da Educação; o Marco Referencial do Turismo na Ponta Verde, que envolve R$ 16 milhões; projetos da Agricultura familiar; matadouros públicos; agora um dos mais importantes equipamento do turismo de negócio, de eventos e tecnológicos - o Centro Cultural e Exposição Ruth Cardoso -, está com as obras de ampliação e reformas paradas.

O investimento pode resultar em um prejuízo de R $16 milhões. Sem o equipamento, o trade turístico pode perder também eventos para estados vizinhos por falta de espaços adequados. A pressão é para que as obras sejam concluídas ainda este ano. Mas, oficialmente, ninguém garante nada. A secretaria de estado de Infraestrutura, responsável pela obra, não comenta o assunto. O então ministro do Turismo, hoje, deputado federal Max Beltrão (PSD) viabilizou o empreendimento. Conforme a placa de sinalização e indicação do andamento do projeto, a obra hoje está orçada em R $16,8 milhões (R$16.872.875, 15) e estava sendo executada com recursos do Ministério do Turismo e contrapartida da Secretaria de Estado de Infraestrutura.

No início, em 2018, empregava mais de 70 operários da construção civil. Há dois anos não se vê movimento de trabalhadores por lá. Alguns vigilantes, engenheiros e mestres de obras são vistos, raramente, no canteiro de obras. O projeto está parado, disse um vigilante ao pedir para não ter o nome publicado. Os empresários do turismo, entre eles o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira -Abih/Alagoas, André Santos, temem que a obra fique parada por muito tempo. André diz que "o equipamento é muito importante para a cadeia do turismo.

O local tem capacidade para grandes eventos e não tem equipamento do mesmo porte no Estado. Isto pode causar prejuízos e a gente perder eventos para estados vizinhos que fizeram investimentos em centros de Convenções e de Exposição”, avaliou o líder dos hoteleiros, citando Salvador (Ba), Fortaleza (Ce), Recife (Pe). O antigo prédio do Centro de Convenções também, no momento, não pode ser utilizado porque funciona como Hospital de Campanha Dr. Celso Tavares. O equipamento está à disposição da Secretaria de Estado da Saúde para internação e tratamento de pacientes com Coronavírus. Ainda não há data prevista para desativação do hospital improvisado que desempenha papel relevante, neste momento de contaminação e mortes, com números altos.

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