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Nº 5868
Economia Com a recuperação, o indicador marcou 113 pontos neste mês de julho, aponta Fecomércio

MACEIÓ: CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO SOBE 14,25%

Com o resultado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) demonstra tendência de crescimento após queda vista em maio

Por Lívia Tenório | Edição do dia 29/07/2021 - Matéria atualizada em 29/07/2021 às 04h00

Após doze meses de oscilação entre recuperação e queda, o indicador que mede a confiança do empresário do comércio na capital alagoana cresceu 14,25% em junho e julho, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio AL, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Com esse resultado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) demonstra tendência de crescimento após a queda vista em maio, quando marcou 98,9 pontos; foi o menor resultado de 2021. Com a recuperação, o indicador marcou 113 pontos neste mês de julho. Em termos comparados, na variação anual, o indicador está 59,8% acima do registrado no mesmo mês de 2020, quando fechou em 70,7 pontos. “Vale lembrar que, na época, vivíamos um momento crítico de paralisação parcial das atividades econômicas causada pelo agravamento da pandemia de Covid-19 nos primeiros meses de 2020, apresentando, portanto, índices muito abaixo da média”, avalia Victor Hortencio, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), que também atribui o desempenho à maior flexibilização nos horários de funcionamento das atividades comerciais.

SUBÍNDICES

A análise do Icec considera os subíndices que o compõe: Condições Atuais do Empresário do Comércio, Expectativas do Empresário do Comércio e Intenções de Investimento. Em julho, os três tiveram aumento. O de Condições Atuais do Empresário do Comércio subiu 14,6%, sendo puxado por seus índices secundários, como o de Condições Atuais da Economia (32,3%); o de Condições Atuais do Comércio (10,2%); e o de Condições Atuais das Empresas Comerciais (7,3%). No que se refere ao subíndice de Expectativas do Empresário do Comércio, houve o crescimento foi de 1,9%, destacando-se a expectativa positiva para o indicador Economia Brasileira, com crescimento de 5,6%. Ainda de acordo com os dados da pesquisa do Instituto Fecomércio, este índice é o que está em melhor posição melhor entre os outros indicadores formadores do índice geral Icec, com média de 146,4 pontos. Para o economista, o segundo semestre de 2021 se inicia com indícios de recuperação econômica no tocante à expectativa do empresário do Comércio. “Após um período profundamente crítico de incertezas e de colapso da saúde mundial, a vacinação em massa iniciada em janeiro de 2021, junto com os programas federais e estaduais, começou a mostrar seus reflexos positivos”, avalia Hortencio, acrescentando que mesmo com índices recordes de desemprego (de 14,7%), o mês de maio apresentou, em Alagoas, saldo de empregabilidade positivo de 2.725 vagas, somado ao crescimento de 5,5% do volume de vendas do varejo naquele mês. Como reflexo, o índice de Investimento do Empresário do Comércio teve incremento de 9,6%. Dentre seus três pilares secundários, o indicador que mensura a contratação de funcionários foi o que mais sofreu impacto positivo, aumentando em 21,4%.

* Sob supervisão da editoria de Economia.

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