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Nº 5897
Economia O maior saldo foi registrado entre as pessoas físicas, R$ 23.784 milhões, segundo o BC

ALAGOANOS CONTRAEM R$ 31,3 BI EM EMPRÉSTIMOS, DIZ BANCO CENTRAL

O saldo dessas operações aumentou 21,3% em Alagoas este ano, na comparação com o ano passado

Por Hebert Borges | Edição do dia 31/12/2021 - Matéria atualizada em 31/12/2021 às 04h00

O saldo das operações de crédito em Alagoas alcançaram a marca de R$ 31,3 bilhões no mês de outubro. O saldo dessas operações, que são conhecidas popularmente por empréstimos, aumentou 21,3% em Alagoas este ano, segundo dados do Banco Central do Brasil. Os dados são referentes ao mês de outubro, que é o período mais atualizado. De acordo com os dados do Banco Central, na passagem de setembro para outubro, esse saldo aumentou R$ 490 milhões. O maior saldo foi registrado entre as pessoas físicas, R$ 23.784 milhões. Um aumento de R$ 490 milhões. Já entre as pessoas jurídicas, o saldo é de R$ 7,564 bilhões, um aumento de R$ 114 milhões. Em todo o País, o saldo das operações de crédito alcançou R$4,6 trilhões em novembro, crescendo 1,8% no mês, com aumentos de 1,4% na carteira de pessoas jurídicas e de 2,0% na carteira de pessoas físicas. Comparativamente ao período encerrado em outubro, o crescimento nos 12 meses encerrados em novembro desacelerou de 16% para 15,6%, resultado das desacelerações no crédito a empresas (de 11,2% para 10,6%) e a famílias (de 19,8% para 19,7%). O crédito livre para pessoas jurídicas totalizou R$1,2 trilhão, com aumentos de 2,4% no mês e de 16,7% na comparação interanual, destacando-se as modalidades de capital de giro acima de um ano, antecipação de faturas de cartão de crédito e desconto de duplicatas. O saldo do crédito livre a pessoas físicas alcançou R$1,5 trilhão, após elevações de 2,4% no mês e de 20,8% em doze meses, com aumentos em crédito pessoal e cartão de crédito. No crédito direcionado, a carteira de pessoas jurídicas alcançou R$688,1 bilhões em novembro, queda de 0,4% no mês e aumento de 1% na comparação interanual – este último refletindo a expansão em outros créditos direcionados, decorrente dos programas de apoio à micro, pequenas e médias empresas, em contraponto à redução nas modalidades com recursos de BNDES. As concessões totais de crédito somaram R$445 bilhões em novembro. Na série com ajuste sazonal, ocorreu queda mensal de 0,5%, com decréscimos de 1,6% no crédito às empresas e de 0,5% no crédito às famílias. No acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2020, as concessões nominais cresceram 18,1%, com elevações de 13,3% nas operações com empresas e de 22,6% com famílias.

O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do SFN, atingiu 18,4% a.a., elevando-se 0,4 p.p. no mês e 1,4 p.p. na comparação com novembro de 2020. No crédito livre não rotativo, o ICC situou-se em 24,1% a.a., variações de 0,4 p.p. em novembro e de 1,4 p.p. na comparação interanual. O spread geral do ICC situou-se em 12,5 p.p. (+0,2 p.p. no mês e +0,5 p.p. na comparação interanual). A taxa média de juros das concessões de crédito de novembro alcançou 24,3% a.a., variações de 1,2 p.p. mês e de 5,7 p.p. em doze meses. O spread geral das taxas de juros das concessões situou-se em 15,6 p.p., com variações de 0,4 p.p. e 1,3 p.p., nas mesmas bases de comparação.

No crédito livre, a taxa média de juros das concessões atingiu 34,1% a.a., elevações de 1,4 p.p. mês e de 7,7 p.p. na comparação interanual. No crédito livre às empresas, a taxa média de juros situou-se em 20,3% a.a., com aumento de 1,4 p.p. no mês, destacando-se elevações em capital de giro acima de um ano (+1,4 p.p.), financiamento a exportações (+2,3 p.p.) e aquisição de veículos (+2,2 p.p.). No crédito livre a pessoas físicas, a taxa de juros aumentou 1,4 p.p., alcançando 45,2% a.a., com destaque para o aumento em aquisição de veículos (+2,7 p.p.). Excluindo-se as operações rotativas, a taxa média de juros do crédito livre alcançou 28,2% a.a., variações de +1,4 p.p. mês e +7,2 p.p. na comparação com o mesmo período do ano anterior. A inadimplência total permaneceu estável em novembro, em 2,3%. No crédito livre, esse indicador registrou relativa estabilidade (+0,1 p.p., 3,1%), enquanto nas operações direcionadas permaneceu em 1,2%.

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