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Nº 5897
Economia

PREÇO DA CESTA BÁSICA ACUMULA ALTA DE 12,6% EM MACEIÓ, DIZ ABRAS

A escalada do valor da alimentação básica na capital alagoana saltou de R$ 575,72 para R$ 648,38 entre janeiro e novembro do ano passado

Por Hebert Borges | Edição do dia 18/01/2022 - Matéria atualizada em 18/01/2022 às 04h00

A cesta básica com os 35 produtos mais comercializados no mercados brasileiros acumula alta de 12,6% em Maceió até o mês de novembro, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A alta é maior do que a inflação para o ano de 2021, que ficou em 10,06%. Os números da Abras mostram a escalada do preço da cesta básica na capital alagoana, que começou o ano custando R$ 575,72 e em novembro já era comercializada por R$ 648,38. Ou seja, em onze meses aumentou R$ 72,66. Em todo o país, a cesta apresentou recuo discreto, de 0,32%, em novembro, na comparação a outubro, fechando o mês de novembro em R$ 697,80. Na comparação com novembro de 2020, o indicador cresceu 13,1%. Os itens com as maiores altas em novembro na comparação com outubro foram cebola (25,2%), extrato de tomate (22,3%), café torrado e moído (10,0%), biscoito de maisena (6,5%) e sabão em pó (5,8%). Entre as maiores quedas em novembro ante outubro ficaram carne dianteiro (-4,6%), queijo muçarela (-3,1%), leite longa vida (-2,7%), batata (-2,6%), queijo prato (-2,1%). Dentre as principais cidades que apresentaram maior queda no preço dos produtos da cesta Abrasmercado em novembro, na comparação com outubro, estão Brasília (-3,0%), Grande Porto Alegre (- 0,95%), Interior do Rio Grande do Sul (-0,75%), Grande Rio de Janeiro (-0,70), Grande Belo Horizonte (- 0,38). As maiores altas ficaram com as cidades de Natal (2,96%), Curitiba (2,61%), Fortaleza (1,79%), Goiânia e João Pessoa (1,39%). Segundo a Abras, o consumo nos lares brasileiro manteve sua trajetória de crescimento com alta de 1,97% na comparação com o mês de outubro. O resultado é ainda mais acentuado quando comparado com o mês de novembro de 2020, com uma alta identificada de 4,43%. Os dados da associação apontam ainda que de janeiro a novembro de 2021 o consumo se manteve positivo, acumulando 2,88%. “As ações promocionais dos supermercados em novembro, a diversidade de marcas como alternativas para os consumidores de menor poder aquisitivo conjugadas com o pagamento do 13º terceiro aos trabalhadores assalariados contribuíram para o aumento do consumo nos lares”, explica o vice-presidente Institucional da ABRAS, Marcio Milan.

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