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Nº 5897
Economia

Nº DE DESEMPREGADOS EM AL SE APROXIMA DOS 150 MIL, APONTA IBGE

A taxa de desemprego aferida em Alagoas no segundo trimestre de 2022 é a 10ª maior do Brasil, de acordo com os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada na última sexta-feira (12), pelo IBGE (Instituto Brasil

Por Hebert Borges | Edição do dia 16/08/2022 - Matéria atualizada em 16/08/2022 às 04h00

A taxa de desemprego aferida em Alagoas no segundo trimestre de 2022 é a 10ª maior do Brasil, de acordo com os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada na última sexta-feira (12), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa em Alagoas é de 11,1%, o que significa 149 mil alagoanos estão sem emprego.

Em todo o Brasil, a taxa ficou em 9,3%. Os menores índices estão em Santa Catarina (3,9%), no Mato Grosso (4,4%) e no Mato Grosso do Sul (5,2%). O Nordeste permanece com a maior taxa de desocupação entre as regiões: 12,7%. O maior índice de desemprego é o da Bahia (15,5%), seguido de Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%).

Segundo o IBGE, Alagoas conta com 2,6 milhões de pessoas em idade de trabalhar. O número de pessoas que trabalham no estado é de 1,1 milhão. Destas, 531 mil trabalham no setor privado, 215 no setor público e 538 mil são informais.

No geral, a taxa de desemprego caiu em 22 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano. A taxa de desocupação no segundo trimestre de 2022 ficou em 9,3%. No trimestre anterior, o índice nacional estava em 11,1% e no mesmo trimestre do ano passado o desemprego era de 14,2%.

A taxa de informalidade ficou em 40% da população ocupada, com 39,3 milhões de pessoas. Houve aumento em números absolutos na comparação trimestral (38,2 milhões) e na anual (35,7 milhões), mas estabilidade na análise percentual, devido à expansão da população ocupada.

Os trabalhadores por conta própria são 26,2% da população ocupada do país e a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,2%. Entre as pessoas desocupadas, 42,5% estão procurando trabalho entre um mês a menos de um ano e 29,5% procuram por dois anos ou mais. O país tem 4,3 milhões de pessoas desalentadas, o que corresponde a 3,8% da força de trabalho.

A formalidade no trimestre atingiu 73,3% dos empregados do setor privado, queda em relação aos 74,1% do trimestre anterior e também na comparação com os 75,2% do segundo trimestre de 2021. Por estado, a formalidade vai de 46,6% dos trabalhadores do Piauí a 87,4% dos de Santa Catarina. Entre as trabalhadoras domésticas, apenas 25,1% tinham carteira de trabalho assinada no período analisado.

De acordo com o IBGE, a desocupação entre mulheres (11,6%) e entre pessoas pretas (11,3%) e pardas (10,8%) continua acima da média nacional. A taxa entre pessoas brancas ficou em 7,3% e o desemprego atinge 7,5% dos homens.

Por idade, o maior recuo ocorreu entre os jovens, de 18 a 24 anos, passando de 22,8% no primeiro trimestre do ano para 19,3% no segundo. Por escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto ficou em 15,3%, para quem tem nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, e para o nível superior completo o desemprego ficou em 4,7%.

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