Dos 15.316 empregos criados em Alagoas este ano, 10.532 foram ocupados por jovens com idade entre 18 e 24 anos, de acordo com Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o que representa 68,7% dos empregos gerados. Os dados mostram um cenário favorável aos jovens e que penalizam os mais velhos. Destes jovens empregados, 78% possuem o ensino médio completo e apenas 26 (0,2%) deles são analfabetos. Outros 388 já possuem ensino superior completo e 324 têm o nível superior ainda incompleto. A maioria destes jovens são homens (6.724). As mulheres são 3.808.
Os setores que mais empregaram estes jovens foram comércio e serviços. Foram 1.979 nos serviços e 1.617 no comércio. Os serviços administrativos geraram 2.781 vagas para o público entre 18 e 24 anos. A indústria gerou 1.842 vagas. No geral, somente em setembro, Alagoas abriu 15.625 postos de trabalho formais. O resultado foi influenciado pelo setor canavieiro, que, sozinho, gerou 9.868 postos. Esta é a época de colheita e moagem da cana. Destes novos empregos gerados em Alagoas no mês de setembro, a grande maioria (15.045) foram destinados a homens. Destes trabalhadores, 8.715 tem apenas o ensino fundamental incompleto. A maioria (4.398) tem idade entre 30 e 39 anos. Em todo o Brasil foram gerados 278.085 postos de trabalho em setembro, resultado de 1.926.572 admissões e de 1.648.487 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.147.600 novos trabalhadores no mercado formal. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.825.955 em setembro, o que representa um aumento de 0,65% em relação ao mês anterior. No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 122.562 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, saldo positivo de 57.974 postos; indústria, com 56.909 novos postos, concentrado na indústria de transformação; construção, mais 31.166 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que criou 9.474 empregos.
SALÁRIO
No país, o salário médio de admissão em setembro foi de R$ 1.931,13. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 12,47 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,64%. O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o segmento da indústria continua crescendo, apesar de ter caído para a terceira colocação na geração de empregos no mês.
POR REGIÃO
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação. Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Alagoas, com a abertura de 15.625 postos, aumento de 4,16%; Sergipe, que criou 5.131 vagas (1,78%); e Pernambuco, com saldo positivo de 20.528 postos (1,55%). Segundos os dados do Caged, os estados com menor variação relativa de empregos em setembro, em relação a agosto, são Rio de Janeiro, Paraná, e Rio Grande do Sul.