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Nº 5865
Economia

IBGE: VENDAS NO COMÉRCIO AUMENTAM 10,5% EM ALAGOAS

O volume de vendas do comércio varejista em Alagoas cresceu 10,5% em setembro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nessa quarta-feira (9). A al

Por Hebert Borges | Edição do dia 10/11/2022 - Matéria atualizada em 10/11/2022 às 04h00

O volume de vendas do comércio varejista em Alagoas cresceu 10,5% em setembro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nessa quarta-feira (9). A alta registrada em Alagoas é maior que a nacional, que ficou em 3,2%. No acumulado do ano, o setor do comércio tem alta de 7,7%, e de 2,9% nos últimos doze meses.

Em todo o País, o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, teve alta no volume de vendas em setembro e cresceu 1,5% frente a agosto e 1,0% contra setembro de 2021.

“Desde maio, o comércio não apresentava crescimento, ficando na estabilidade ou no campo negativo. Esse mês também registrou o ponto mais alto desde a passagem de fevereiro para março, quando foi de 1,4%. Esse ano, a série está exibindo uma volatilidade menor do que nos anos anteriores e estamos começando a ver um comportamento mais parecido ao que era antes da pandemia, sem muita amplitude na margem”, avalia Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

No resultado de setembro contra agosto, seis das oito atividades pesquisadas estavam no campo positivo: Livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,3%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%), Tecidos, vestuário e calçados (0,7%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (0,6%).

Duas atividades tiveram queda em volume: Móveis e Eletrodomésticos (-0,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%).

No varejo ampliado, as duas atividades tiveram estabilidade na comparação de setembro com agosto: Veículo e motos, partes e peças com -0,1% e Material de construção, com 0,0%.

“Duas atividades puxaram o aumento na margem: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tem o maior peso e faz o papel de ancoragem no resultado, e, em segundo lugar, Combustíveis e lubrificantes. Elas também tiveram influência no varejo ampliado, uma vez que suas duas atividades complementares ficaram na estabilidade”, explica o gerente

Santos destaca ainda que a atividade de Combustíveis e lubrificantes está sendo influenciada pela queda nos preços, que fez com que a atividade tivesse crescimento em volume.

Em termos de patamar, o resultado de setembro situa-se 3,6% abaixo do nível recorde de outubro de 2020 e 2,8% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020). Já o varejo ampliado se encontra 1,5% abaixo de fevereiro de 2020.

A PMC divulgada também mostra que, na comparação com setembro de 2021, o comércio varejista cresceu 3,2%, segundo mês consecutivo de alta. 

Cinco atividades tiveram alta: Combustíveis e lubrificantes (34,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (31,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,9%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%).

Os três setores que recuaram na comparação interanual foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,0%), Tecidos, vestuário e calçados (-9,5%), Móveis e eletrodomésticos (-5,9%).


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