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Nº 5897
Economia Somente na passagem de setembro para outubro, o preço dos imóveis subiu 1,3% na capital

Maceió tem 4ª maior alta do Brasil no preço dos imóveis

Levantamento divulgado pela consultoria FipeZap revela que a capital alagoana acumula uma alta de 9,81% no valor dos imóveis este ano

Por Hebert Borges | Edição do dia 26/11/2022 - Matéria atualizada em 26/11/2022 às 04h00

O preço dos imóveis em Maceió acumula a 4ª maior alta do Brasil no ano, segundo levantamento da consultoria FipeZap. A alta aferida na capital alagoana é de 9,81% e é referente até o mês de outubro. O índice acompanha a variação do preço médio em 50 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na Internet. Somente na passagem de setembro para outubro, o preço dos imóveis em Maceió subiu 1,3%, acima do registrado nacionalmente, que foi de 0,59%. No acumulado do ano, o índice subiu, nacionalmente, 3,79%, enquanto em Maceió é de 9,81%. Já no acumulado dos últimos doze meses, a alta em Maceió é de 14,02%, também a quarta maior alta do Brasil. Em nível nacional, a alta é de 6,4%. Segundo a pesquisa, Jacarecica tem o metro quadrado mais caro da cidade, com R$ 8.678 /m². O preço do metro quadrado no bairro aumentou 25,5% nos últimos doze meses. O levantamento mostra que a alta nominal nos preços residenciais no ano abrangeu 49 das 50 cidades monitoradas, incluindo todas as 16 capitais incluídas em sua cesta no índice, onde variações de preço foram as seguintes: Vitória (+18,65%); Goiânia (+17,20%); Curitiba (+11,65%); Maceió (+9,81%); Florianópolis (+9,56%); João Pessoa (+8,98%); Campo Grande (+8,78%); Recife (+8,23%); Fortaleza (+6,93%); Salvador (+6,55%); Belo Horizonte (+6,53%); Manaus (+5,57%); São Paulo (+4,37%); Rio de Janeiro (+2,12%); Brasília (+1,93%); e Porto Alegre (+1,87%); O preço médio do metro quadrado calculado para as 50 cidades monitoradas foi de R$ 8.262/m². Em Maceió esse valor foi de R$ 6.975/m². Entre as 16 capitais acompanhadas, a cidade de São Paulo apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado no último mês (R$ 10.129/m²), seguida por Vitória (R$ 10.092/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.852/m²), Florianópolis (R$ 9.417/m²) e Brasília (R$ 8.779/m²). Em contraste, considerando as capitais federais monitoradas com menor preço médio de venda residencial, destacaram-se as seguintes : Campo Grande (R$ 4.991/m²), João Pessoa (R$ 5.367/m²), Salvador (R$ 5.679/m²), Goiânia (R$ 5.992m²) e Manaus (R$ 6.036/m²). A pesquisa aponta que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), calculado pela FGV e usado para balizar reajustes de contratos de aluguel, também subiu mais que os preços de imóveis: 6,52% em 12 meses. Na comparação mensal, entre as capitais pesquisadas, apenas Brasília e Belo Horizonte tiveram queda nos preços, de 0,01% e 0,10%, respectivamente. Já a maior alta foi registrada em Vitória, de 3,05%, seguida por Manaus (2,02%) e Goiânia (1,59%). A cidade aparece à frente de São Paulo, onde o preço médio ficou em R$ 10.129. Vitória completa a lista das cidades com o metro quadrado médio acima dos R$ 10 mil, a R$ 10.092. Com alta de 3,03% na passagem de setembro para outubro, Balneário Camboriú – cidade no litoral norte de Santa Catarina, que teve a orla de sua praia central recentemente alargada – lidera o ranking de cidades com o preço médio por metro quadrado mais caro entre os locais pesquisados pela Fipezap: R$ 11.066.

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