app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5897
Economia O estoque de empregos formais em Alagoas atingiu 395.944 vagas em outubro, diz o Caged

Alagoas tem a maior alta na geração de empregos do País

Em outubro, foram criados no Estado 4.335 postos formais de trabalho, um aumento de 1,11% em relação ao mês anterior, diz Caged

Por Carlos Nealdo | Edição do dia 30/11/2022 - Matéria atualizada em 30/11/2022 às 04h00

Alagoas registrou o maior crescimento percentual do País na geração de empregos no mês de outubro, segundo levantamento do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta terça-feira (29), pelo Ministério do Trabalho e Previdência. De acordo com os dados, no mês passado o Estado abriu 4.335 postos formais de trabalho, um aumento de 1,11% em relação a setembro. Os números de outubro são a diferença entre as 15.368 mil admissões e as 11.033 demissões no período. O aumento nas contratações no mês passado foi puxado pelo setor de serviços, que abriu 1.581 postos formais de trabalho. Em seguida aparecem a indústria, com abertura de 1.144 vagas, comércio (771), construção (583) e agropecuária (256). Atualmente, segundo os dados do governo federal, o estoque de emprego em Alagoas é de 395.944 vagas. O setor de serviços lidera o ranking nessa categoria, com 180.639 empregos, seguido do comércio (94.387), indústria (82.700), construção (26.233) e agropecuária (11.985). Em todo o país, foram criados 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2,32 milhões de novos trabalhadores no mercado formal. Além de Alagoas, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior foram Roraima, que criou 525 vagas (0,75%); e Amazonas, com saldo positivo de 3.463 postos (0,72%). Os estados com menor variação relativa de empregos em outubro, em relação a setembro, são Mato Grosso, que criou 911 postos, aumento de 0,11%; Goiás, com saldo positivo de 1.010, alta de 0,07%; e Amapá, que encerrou o mês passado com menos 3.463 postos de trabalho formal, queda de 0,65%. Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 60.404 postos (0,46%); Rio Grande do Sul, com 13.853 vagas criadas (0,52%); e Paraná, com a geração de 10.525 postos (0,36%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Rondônia, com 617 postos (0,24%); Roraima, com 525 novas vagas (0,75%); e Amapá, que fechou 499 colocações (-0,97%). No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, com saldo positivo de 49.356 postos; indústria, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e construção, com mais 5.348 postos de trabalho gerados. Já o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 1.435 empregos formais, em razão das sazonalidades da atividade. De acordo com o ministério, os meses de outubro geralmente não são meses de grande destaque em contratações, são meses que tem sazonalidades, meses de transição para o final do ano, de redução na indústria e aquecimento no comércio. As contratações do comércio começam a aparecer mais fortemente no mês que vem. Para o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, o resultado “dá a possibilidade de sonhar” com o fechamento do ano com mais de 2,5 milhões de empregos gerados.

Mais matérias
desta edição