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Nº 5845
Economia A alta no preço dos imóveis em Maceió é quase o triplo da nacional, de acordo com índice

PREÇO DE IMÓVEIS EM MACEIÓ TEM A 4ª MAIOR ALTA DO PAÍS EM 2023

Nos últimos doze meses, preços dos imóveis na capital alagoana já avançaram 12,4%, segundo dados divulgados pelo Índice FipeZape+

Por Hebert Borges | Edição do dia 04/03/2023 - Matéria atualizada em 04/03/2023 às 04h00

O preço dos imóveis em Maceió já registra a 4ª maior alta do Brasil em 2023, de acordo com levantamento do Índice FipeZAP+, empresa de consultoria que faz o estudo com base nos anúncios de imóveis residenciais para venda. Somente no mês de fevereiro, a alta foi de 1%. Em 2023, o aumento já chega a 2,13%. Nos últimos doze meses, o preços dos imóveis em Maceió já avançou 12,4%. Este ano apenas Campo Grande (+3,38%), Goiânia (+2,84%) e João Pessoa (+2,40%) tiveram alta maior que a de Maceió. A alta em Maceió é quase o triplo da nacional, tendo em vista que o mês de fevereiro registrou crescimento de 0,38% nos preços dos imóveis residenciais no Brasil, acumulando no primeiro bimestre do ano uma alta de 0,68%. A alta nominal nos preços residenciais no início de 2023 foi observada em 45 das 50 cidades monitoradas, entre as quais se incluíram 14 das 15 capitais. Em Maceió, foram analisados 5.354 anúncios. O preço médio do metro quadrado na capital alagoana ficou em R$ 7.255. Jacarecica, no Litoral Norte, é o bairro com o metro quadrado mais caro, com valor de R$ 8.945. O metro quadrado mais em conta na capital é vendido no bairro de Serraria, onde o valor é R$ 3.193. O bairro com maior alta no preço foi Cruz das Almas, com preço médio de R$ 7.273, uma alta de 17,5% nos últimos doze meses. Com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em fevereiro de 2023, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ de Venda Residencial foi de R$ 8.368/m². Entre as 16 capitais acompanhadas pelo índice, São Paulo apresentou o preço médio mais elevado no último mês (R$ 10.260/m²), sendo seguida por Vitória (R$ 10.238/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.876/m²), Florianópolis (R$ 9.790/m²), Brasília (R$ 8.810/m²) e Curitiba (R$ 8.562/m²). Em contraste, as seguintes capitais apresentaram os menores preços médios de venda residencial: Campo Grande (R$ 5.402/m²), João Pessoa (R$ 5.532/m²), Salvador (R$ 5.613/m²), Manaus (R$ 5.947/m²) e Goiânia (R$ 6.354/m²). Somente em fevereiro, 44 das 50 cidades monitoradas pelo índice registraram valorização nominal dos imóveis residenciais à venda no período de referência. Entre as 16 capitais incluídas nesse rol, duas não acompanharam o comportamento mensal do índice: Vitória (-1,97%) e Recife (-0,02%). Entre as demais, às variações apuradas podem ser ordenadas da seguinte forma: Campo Grande (+1,83%); Goiânia (+1,52%); João Pessoa (+1,25%); Manaus (+1,19%); Florianópolis (+1,03%); Maceió (+1,02%); Salvador (+0,95%); Belo Horizonte (+0,68%); São Paulo (+0,34%); Porto Alegre (+0,32%); Fortaleza (+0,27%); Rio de Janeiro (+0,17%); Curitiba (+0,16%); e Brasília (+0,15%). Ao final do primeiro bimestre, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial acumulou uma alta de 0,68%, resultado acima da variação acumulada pelo IGP-M/FGV (+0,15%), mas inferior à inflação ao consumidor de 1,29% (considerando o comportamento observado e esperado do IPCA/IBGE). Em termos de abrangência, a alta nominal nos preços residenciais no início de 2023 foi observada em 45 das 50 cidades monitoradas, entre as quais se incluíram 14 das 15 capitais supracitadas: Campo Grande (+3,38%); Goiânia (+2,84%); João Pessoa (+2,40%); Maceió (+2,13%); Florianópolis (+1,92%); Manaus (+1,71%); Salvador (+1,42%); Fortaleza (+1,00%); Belo Horizonte (+0,88%); São Paulo (+0,62%); Recife (+0,49%); Porto Alegre (+0,39%); Rio de Janeiro (+0,28%); Brasília (+0,26%); Curitiba (+0,20%). Em Vitória (ES), os preços de imóveis residenciais colocados à venda registraram um recuo de 4,16% no bimestre. O Índice FipeZAP+ registra um avanço nominal de 5,79% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2023 – resultado acima da inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+5,51%) e pelo IGP-M (+1,86%) no mesmo intervalo. Individualmente, 49 as 50 cidades monitoradas exibiram valorização nominal dos preços residenciais em suas respectivas localidades, incluindo as 16 capitais anteriormente mencionadas: Goiânia (+19,20%); Campo Grande (+13,89%); Vitória (+13,59%); Curitiba (+12,85%); Maceió (+12,46%); Recife (+11,19%); Florianópolis (+10,91%); João Pessoa (+10,87%); Manaus (+8,56%); Fortaleza (+7,33%); Belo Horizonte (+7,09%); Salvador (+6,02%); São Paulo (+4,82%); Porto Alegre (+2,73%); Rio de Janeiro (+2,12%); e Brasília (+0,30%).

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