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Nº 5897
Economia

AL TEM 4º MENOR PREÇO DO GÁS DE COZINHA DO BRASIL, APONTA ANP

Levantamento da agência reguladora revela que o botijão de 13kg foi comercializado no Estado por R$ 101,17 na semana passada

Por Hebert Borges | Edição do dia 12/04/2023 - Matéria atualizada em 12/04/2023 às 11h03

O preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido popularmente como gás de cozinha, registrado em Alagoas na semana passada foi o 4º menor do país, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O botijão de 13kg foi comercializado no estado por R$ 101,17. Somente Rio de Janeiro (R$ 95,47), Pernambuco (R$ 97,74) e Espírito Santo (R$ 100,93) tiveram preços menores. O valor mais caro é praticado em Roraima, onde é cobrado R$ 129,77. A ANP pesquisou os preços em 44 revendedores de Alagoas. O valor mais barato achado foi de R$ 89,99 e o mais caro foi R$ 115,00. O preço registrado na semana passada é levemente mais barato que o aferido na semana anterior, que foi de R$ 101,57. O preço também é mais barato que o registrado na primeira semana de abril de 2022, quando GLP em Alagoas foi vendido a R$ 109,41. Na última semana de março, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que irá convocar uma reunião com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para discutir ações de combate a desvios empresariais e permitir mais competitividade nos preços da energia e do GLP. Presente em mais de 90% das residências do País, o gás de cozinha constitui a principal fonte energética para cozimento de alimentos das famílias. Dessa forma, ele possui forte relevância econômica e representa um importante papel social no combate à pobreza energética. Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a concentração no setor de distribuição de GLP deve ser sempre avaliada de forma detalhada: “Sabemos da relevância do GLP para os brasileiros e brasileiras mais humildes e, para reduzir a pobreza energética, precisamos assegurar que o produto chegue com preços acessíveis ao consumidor”, destacou. O Ministério de Minas e Energia (MME) encaminhou ofício ao Cade e à ANP para que o tema seja apreciado pelo Tribunal Administrativo do Conselho, para análises mais profundas, e para a ANP avaliar questões regulatórias relacionadas ao contrato de consórcio entre distribuidoras de GLP.

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