O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) do município de Maceió (custo de vida), apresentou em abril uma inflação de 0,59% em relação ao mês anterior. No ano, a inflação acumulada, correspondente aos quatro primeiros meses de 2002, chega a 1,92%. O IPC de Maceió é pesquisado pela Secretaria de  Estado do Planejamento (Seplan), que também calcula o  quanto o consumidor compromete a renda com a cesta  básica. Somente com a cesta, o consumidor comprometeu 49,79% do salário mínimo (R$ 200), representando uma queda 4,78%, na comparação se comparado com o mês de março, cujo comprometimento foi de 54,57%. Vale ressaltar que o salário mínimo de março era de R$ 180. De acordo com a Diretoria de Estudos e Informações  (DEI), da Seplan, o trabalhador maceioense gastou com  alimentação pessoal R$  99,58, independente de outras despesas necessárias à  sua sobrevivência e de seus  familiares. Influência Segundo a DEI, itens como frutas, leite e ovos, alimentação fora de casa, artigos de vestuário – a exemplo de calçados e tecidos – veículos próprios e pescado, foram os que mais influenciaram na inflação do último mês pesquisado (abril). Segundo o levantamento de preços dos produtos e cálculos realizado pelo departamento, o item alimentação teve um decréscimo inflacionário de 0,74% em relação a março. A alta da inflação, portanto, foi puxada pelos demais itens pesquisados pela Seplan: habitação aumentou 1,21%, despesas pessoais 1,03%, fumo e bebidas 1,26%, artigos de vestuário 3,81%, transportes 4,05%, saúde 1,07% e educação 0,27%. O preço médio dos produtos durante este mês foi de R$ 5,92% a carne; leite (litro) feijão R$ 1,96; arroz R$ 1,29; farinha de mandioca R$ 0,95; tomate R$ 1,51; pão francês R$ 1,75; café R$ 4,16; banana (dúzia) açúcar R$ 1,2; óleo de soja (lata de 900 ml) R$ 5,42.