Risco Brasil sobe para 973 pontos
A taxa de risco do Brasil voltou a subir e atingiu o nível mais alto dos últimos seis meses. Os C-Bonds, títulos da dívida externa brasileira e um termômetro do humor dos investidores estrangeiros em relação ao país, caíram 2,1%, no entanto o risco-país,
Por | Edição do dia 14/05/2002 - Matéria atualizada em 14/05/2002 às 00h00
A taxa de risco do Brasil voltou a subir e atingiu o nível mais alto dos últimos seis meses. Os C-Bonds, títulos da dívida externa brasileira e um termômetro do humor dos investidores estrangeiros em relação ao país, caíram 2,1%, no entanto o risco-país, medido pelo JP Morgan, teve alta de 2,96%, para 973 pontos. Nesse patamar, a taxa de risco do Brasil é a quarta mais alta do mundo - só é menor, hoje, entre os países considerados emergentes, que as de Argentina, Nigéria e Equador. O risco-país é calculado pelo EMBI (Emerging Markets Bonds Index), índice do banco JP Morgan produzido com base nos valores dos títulos das dívidas dos países considerados emergentes. O risco-país é o principal termômetro para medir a desconfiança dos investidores estrangeiros com relação ao País. A alta do risco Brasil, foi atribuída ao cenário político e de um relatório do banco de investimentos norte-americano Morgan Stanley. A instituição financeira recomendou os papéis do México e da Rússia como posições defensivas nas carteiras de investimentos em países emergentes. A recomendação para os bônus brasileiros permaneceu market perform (média do mercado).