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Nº 5882
Economia

Ao vencedor, o controle do Estado de AL

Patrycia Monteiro Editora de Economia Fim da eleição, votos contados, candidatos eleitos e muita festa por parte dos vencedores. Um certo clima de esperança ainda vai dominar a atmosfera nos próximos meses, enquanto o noticiário político vai apresentar

Por | Edição do dia 08/10/2006 - Matéria atualizada em 08/10/2006 às 00h00

Patrycia Monteiro Editora de Economia Fim da eleição, votos contados, candidatos eleitos e muita festa por parte dos vencedores. Um certo clima de esperança ainda vai dominar a atmosfera nos próximos meses, enquanto o noticiário político vai apresentar as novidades sobre transição do governo do Estado, até a indicação dos novos nomes dos secretários que assumirão o controle de Alagoas ao lado do futuro governador, Teotônio Vilela Filho. É de praxe a população manter uma certa lua-de-mel com o candidato eleito nos primeiros meses de mandato. Mas, a realidade e a expectativa do eleitorado logo serão confrontadas – o que pode gerar alguma frustração entre os que querem resultados em curto prazo. ### Alagoas cresce pouco e perde espaço Embora tenha tido crescimento acima da média nacional e nordestina, em 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas, de R$ 10,3 bilhões, é o penúltimo na região Nordeste – está à frente apenas do Piauí, que totaliza R$ 7,3 bilhões. Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2003, no ranking nacional de geração de riquezas, a posição do PIB do Estado é a 21ª – 0,7% de participação no PIB brasileiro. ### Vilela aposta no turismo e agricultura Ciente das prioridades do Estado, durante sua campanha, o candidato Teotônio Vilela Filho estabeleceu como “eixo central” de seu programa de governo ações que pretendem melhorar a educação, o turismo, a indústria e o agronegócio do Estado. No livro “Alagoas - Desenvolvimento com Bem-estar Social”, Vilela diz que quer reduzir o elevado índice de analfabetismo do Estado ao menos para o porcentual médio brasileiro, atualmente na casa dos 11%. Ele afirma que, em seu governo, a educação será uma das alavancas para o desenvolvimento econômico. ### Novo governador quer negociar dívida Teotônio Vilela propõe uma série de outros projetos que visam o bem-estar e crescimento do Estado. Na reportagem, não foram citados todos. Mas, a essas alturas, o leitor da Gazeta deve estar se perguntando: Alagoas tem dinheiro no caixa para concretizar todos os investimentos prometidos? Sabe-se que a dívida total do Estado subiu de R$ 2,1 bilhão, em 1999, para R$ 5,89 bilhões até o mês de junho deste ano, conforme informações contidas no Resultado do Tesouro Estadual (2º trimestre/2006), da Secretaria da Fazenda do Estado. ### AL precisa de mais presença do Estado Após ter confirmado o resultado nas urnas, nessa primeira semana de transição de governos, Teotonio Vilela já acenou com possíveis mudanças na sua futura gestão. Uma delas diz respeito a uma reforma administrativa. Se essa mudança for implementada, será que vai ser para melhor? Na opinião do economista, Cícero Péricles de Carvalho, o governo Ronaldo Lessa partia de um bom princípio, o de que a máquina pública precisava ser mais eficiente e próxima da população.

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