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Nº 5882
Economia

Projeto sobre piso salarial gera impasse

| Bruna Serra Agência Nordeste Brasília – Enquanto o governo federal cobre Brasília com propagandas ressaltando a importância da educação, tema escolhido para as comemorações da semana da pátria, o Ministério da Educação, o Congresso Nacional e a Confed

Por | Edição do dia 09/09/2007 - Matéria atualizada em 09/09/2007 às 00h00

| Bruna Serra Agência Nordeste Brasília – Enquanto o governo federal cobre Brasília com propagandas ressaltando a importância da educação, tema escolhido para as comemorações da semana da pátria, o Ministério da Educação, o Congresso Nacional e a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) estão às voltas com o impasse para a regulamentação do piso salarial da categoria, única possibilidade de corrigir as distorções existentes entre Estados e municípios. Hoje estão no Nordeste os menores salários da categoria, onde o piso salarial médio é de R$ 409, enquanto nas demais regiões chega a R$ 800. ### Relator propõe unificação de R$ 900 Para a deputada Fátima Bezerra (PT), as discussões sobre o piso evoluíram, entretanto a proposta não atende os anseios da categoria nem de forma parcial O deputado federal Severiano Alves – relator do projeto – propôs um piso unificado de R$ 900 para professores com formação média e superior, como queria o governo na sua primeira proposta. A jornada de trabalho saltaria para 40 horas semanais em 2008 e 2009, caindo para 30 horas apenas em 2010. ### Estados terão que discutir questão O deputado federal Paulo Rubem Santiago (PT-PE) acredita que com a determinação do piso, os Estados ficam com a obrigação de começar a discutir o plano de cargos e carreiras. “Na efetivação dos planos de cargos e carreiras e no desenvolvimento das atividades docentes, é de extrema importância que os sistemas de ensino também comecem a priorizar a adequação do número de alunos em sala de aula, estipulando um limite que hoje não existe na educação básica”. ///

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