O capitão do Vasco Leandro Castán saiu na bronca com a arbitragem após ser expulso na derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, na última quarta (6). Após a partida, o jogador, revoltado, falou com algumas rádios na saída de campo e expressou a insatisfação com Rafael Traci.
O zagueiro relembrou ainda outra expulsão que sofreu com o árbitro, contra o Santos, no jogo de volta da Copa do Brasil deste ano.
“No lance do segundo gol foi falta clara no Danilo. Ele calçou, foi claro. Depois fui falar com ele e estava com o cartão amarelo na mão. Ficou escrevendo no cartão para me ameaçar. É a segunda vez que me prejudica. Aí ele vai no tribunal depois e diz que eu xinguei ele disso e daquilo. Tem que ter provas. Ninguém é palhaço. Tenho 33 anos e muita coisa nas minhas costas. Não é colocar o que quiser na súmula. Tem que ter provas. É muito fácil para ele, nos faz sentir um merda em campo, porque vamos falar com ele e está com o cartão escrevendo. Estou cansado disso”.
Na primeira expulsão com Rafael Traci, Castán e Maxi López receberam o cartão vermelho já depois da vitória por 2 a 1 contra o Santos, que culminou na eliminação Cruz-Maltina. Na súmula, Traci relatou ofensas dos dos jogadores ao auxiliar número 1, Helton Nunes. O defensor vascaíno acabou pegando dois jogos de gancho.
Após dar essa declaração na saída de campo, Castán foi aconselhado pelo presidente Alexandre Campello a não falar mais na zona mista.
“Esse árbitro persegue o Castán. Perseguição é uma coisa complicada. Acho isso uma covardia”, disse o técnico Luxemburgo após o jogo.