Rio de Janeiro - A diretoria do Flamengo anunciou, na  manhã de ontem, a demissão  do técnico João Carlos. O motivo, de acordo com o supervisor José Chimello, foram os “resultados” que o time vinha apresentando nos últimos tempos. O técnico Carlos César, dos juniores, assume interinamente o comando técnico da equipe. Os resultados do Flamengo, que foi eliminado da Libertadores, é um dos últimos no Torneio Rio-São Paulo e o lanterna no Campeonato Carioca, no entanto, não vêm de agora e perseguem João Carlos desde que o técnico substituiu Carlos Alberto Torres, em fevereiro. João Carlos durou exatos 51 dias no cargo. Carlos César, terceiro técnico do Flamengo em 2002, deve durar menos de um mês no comando do time principal. Mas ele não está preocupado com isso. “Não poderia negar um pedido do George Helal. Ele sempre me deu força. Não sei quanto tempo vou ficar no cargo. Só sei que fico o tempo que a diretoria quiser”, afirmou. O diretor-técnico Carlinhos também teve a sua demissão confirmada pela diretoria do Flamengo. Ele assumiu o cargo no dia 19 de fevereiro, atuando apenas durante 36 dias. A demissão de ambos teve sua gota d’água na terça-feira, quando o novo manda-chuva do futebol, George Helal, criou um mal-estar na Gávea, afirmando que nenhum técnico tem a permissão de criticar a diretoria. O episódio aconteceu porque João Carlos não gostou de saber pela imprensa da ida do volante Leandro Ávila para o Internacional e disse que deveria ter sido consultado. A diretoria do Flamengo não confirma abertamente o interesse para que o técnico do Guarani, Zé Mário, assuma o clube, simplesmente porque seu compromisso com o Bugre vai até o dia 14 de abril. O certo é que ele é o principal nome cotado para ser o técnico rubro-negro na Copa dos Campeões e no Campeonato Brasileiro deste ano.