O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, deu entrevista ao jornal alemão Welt e abordou os efeitos econômicos do adiamento do Jogos de Tóquio para 2021. Na publicação veiculada domingo (12), Bach disse que não há como estimar o prejuízo econômico gerado pela mudança de data. Para ajudar a pagar os custos oriundos da alteração, a entidade tem um seguro de US$ 2 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 10 bi. Mesmo assim, o montante não será suficiente para sanear as contas.
Sobre o custo do adiamento, Bach respondeu: “Isso é impossível de se dizer por enquanto. Concordamos com o primeiro-ministro que o Japão continuará a cobrir os custos que teria feito nos termos do contrato existente para 2020, e o COI continuará sendo responsável por sua parte nos custos. Para nós, o COI,já está claro que enfrentaremos centenas de milhões de dólares em custos extras”.
Questionado se não seria mais prudente que os Jogos fossem em 2022, pois teria mais tempo para o mundo se recuperar do coronavírus. “Nossos parceiros japoneses e o primeiro-ministro deixaram claro para mim que o Japão não poderia administrar um adiamento para além do próximo verão. É um empreendimento gigantesco, para o COI e para o país como um todo”.