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Nº 5897
Esportes Murici, 12 de janeiro de 2020
Lance do jogo entre Murici e ASA. Partida válida pela 4ª rodada da Copa Alagoas, realizada no estádio José Gomes da Costa em Murici. Alagoas – Brasil.
Foto: Ailton Cruz

ASA e Murici consideram a volta de treinos complicada

Os dois clubes acham complicado para as equipes do interior o retorno dos treinamentos neste momento

Por Debora Rodrigues e Fernanda Medeiros | Edição do dia 24/06/2020 - Matéria atualizada em 24/06/2020 às 04h00

A liberação para que os clubes alagoanos voltem aos treinamentos, conforme o novo decreto do Governo do Estado, foi comemorada por CSA e CRB, mas a realidade das outras equipes que disputam a primeira divisão do Campeonato Alagoano não é das melhores.

São os casos do ASA e do Murici, por exemplo. No Alvinegro, seu presidente, Celso Marcos, afirmou que, no momento, esse retorno é inviável. E afirmou, à Gazeta de Alagoas: “De imediato, nós não devemos retomar [aos treinos]. Para nós, fica inviável financeiramente”.

O mandatário alvinegro disse, ainda, que uma reunião está marcada para os próximos dias e que, na ocasião, a situação do ASA deve ser discutida com mais detalhes, mas que a retomada de atividades não deve acontecer agora.

“Nossa programação é de planejamento para o final do ano”, completou o mandatário do Fantasma.

O Alvinegro foi o primeiro time do Estadual que dispensou seu elenco, alegando que a manutenção de atletas e comissão técnica poderia comprometer o orçamento do clube.

No Murici, atual líder do Alagoano, a situação também é complicada, mas o time deverá voltar aos treinos na semana que vem. Em contato com a assessoria do time alviverde, a reportagem foi informada que as providências estão sendo tomadas para o retorno, que possivelmente só ocorrerá na próxima semana.

É que o Verdão vai ter que reconvocar os atletas, pois os contratos de todos se venceram. “Assim como os demais clubes do interior, ninguém tem contrato em vigência”, disse Jailson Colácio, assessor do clube da Zoina da Mata.

Ele lembrou que os contratos eram até o final do Alagoano, ou seja, até meados de abril. E não só os do Murici, mas também de ASA, CEO, CSE, Jaciobá e Coruripe. “Isso é prática comum no Alagoano. Os contratos são de dezembro a abril, de quatro a cinco meses”, disse.

Ele explicou, ainda, que todos os clubes terão de refazer seus contratos. “Mas como houve uma mudança na lei, será possível fazer contrato de um mês. Antes eram três meses”, lembrou, acrescentando que o Murici tem jogador em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Bahia.

O técnico do Alviverde é Elenilson Santos e, segundo Colácio, a comissão será a mesma e os atletas, possivelmente, também. “Creio que todos estarão aqui. A diretoria vai se reunir com o Departamento Médico e a comissão técnica, para definir os preparativos”, informou.

Outro ponto destacado por ele foi o protocolo de higienização. “Vai ser complicado para os clubes do interior. É rígido [protocolo] e caro, com exames e testes rápidos, além da higienização da sede do clube e do estádio”, avaliou.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.

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