Vencedor do GP da Toscana no domingo (13), Lewis Hamilton pode ser alvo de investigação da Federação do Automobilismo (FIA) pelo protesto pela morte da socorrista americana Breonna Taylor. A entidade confirmou ao canal BBC que vai discutir se a camiseta utilizada pelo hexacampeão com os dizeres "Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor" se configura como uma mensagem política, o que é proibido.
“A questão está sobre ativa consideração. (A mensagem política) é a consideração a qual estamos fazendo”, disse um representante da FIA ao veículo britânico.
No domingo, Hamilton trocou sua usual camiseta com a inscrição "Vidas negras importam" ("Black Lives Matter") pela peça que cobrava justiça por Breonna Taylor, uma jovem negra que foi baleada oito vezes e morta em 13 de março, quando policiais invadiram seu apartamento em Louisville, no estado do Kentucky. Breonna tinha 26 anos e trabalhava com emergências médicas na Universidade de Saúde de Louisville Health.
Alegando estarem uma incursão contra o tráfico de drogas na localidade, os policiais disseram que efetuaram os disparos após o namorado de Taylor ter atirado primeiro. A família da americana moveu processos que levaram o caso ao FBI. Dos três policiais envolvidos no caso, dois foram retirados das ruas e um deles chegou a ser demitido, porém, ninguém foi preso.