O CSA protagonizou, nessa terça-feira (10), uma das cenas que transcendem o futebol. Após a partida contra a Chapecoense, que terminou com um placar de 1 a 0 para os catarinenses, o Azulão prestou uma homenagem a Alan Ruschel, um dos seis sobreviventes da queda do voo LaMia 2933, que vitimou 71 pessoas – incluindo tripulantes, jornalistas, comissão técnica e jogadores da Chape – na Colômbia.
Diego Renan foi o encarregado do gesto simbólico azulino. O lateral, que participou do período de reformulação do elenco do Verdão do Oeste, na sua passagem pelo clube em 2017, entregou uma placa que destacou o exemplo de superação de Ruschel e da Chapecoense.
A homenagem estava programada para acontecer antes da partida, válida pela 21ª rodada da Série B do Brasileirão, mas a delegação catarinense se atrasou na chegada ao Rei Pelé e, com o tempo curto, seguiu direto para o aquecimento.
Nas redes sociais, os clubes se manifestaram sobre a entrega da placa. A Chapecoense, em postagem no seu Instagram oficial, ressaltou o grande gesto do time do Mutange: "Mais que futebol". Na mesma publicação, o clube agradeceu a homenagem: "Valeu, Azulão".
O CSA declarou o gesto em nome de toda a sua torcida e destacou o motivo da homenagem à Chapecoense e ao seu capitão: "Superação e coragem que carregamos juntos em nossas histórias".
Também em postagem no Instagram, Alan Ruschel falou sobre o reconhecimento pelo Azulão. Ao comemorar a vitória da equipe catarinense no Rei Pelé, o meia expressou o seu agradecimento à homenagem que lhe foi concedida e enalteceu a atitude do time marujo: "Isso mostra a grandeza do clube. Máximo respeito".
CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA
Além da homenagem a Ruschel, o CSA também utilizou o holofote da partida contra a Chapecoense para realizar outro gesto. Ao subir os túneis que ligam o vestiário ao gramado do Estádio Rei Pelé, o time azulino carregou uma faixa em apoio à campanha que luta pelo fim da violência contra a mulher.
“Violência contra a mulher é crime” eram os dizeres que os jogadores carregaram em campo, juntamente com a hashtag “#Nãosecale”. A manifestação também teve a intenção de promover o estímulo às denúncias através do 180.
A campanha ganhou força após o caso Mari Ferrer, que gerou uma onda de revolta nas redes sociais após a absolvição de André Camargo de Aranha, acusado de estuprar a influencer em uma festa no ano de 2018.
O Azulão também se manifestou sobre o caso através de postagens no Instagram e no Twitter, onde, em campanha com outros clubes do futebol brasileiro, explicitou repúdio à decisão da Justiça e em defesa de Mari.
* Sob supervisão da editoria de Esportes.