app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5873
Esportes

Zico admite ser presidente do Flamengo

Rio – Zico é o maior ídolo da história do Flamengo. Agora pretende usar a cabeça para tirar o clube de uma crise sem precedentes. Dando o braço a torcer à sua, até então, irreversível idéia de não entrar na política para não ter a imagem arranhada, o Gali

Por | Edição do dia 05/04/2002 - Matéria atualizada em 05/04/2002 às 00h00

Rio – Zico é o maior ídolo da história do Flamengo. Agora pretende usar a cabeça para tirar o clube de uma crise sem precedentes. Dando o braço a torcer à sua, até então, irreversível idéia de não entrar na política para não ter a imagem arranhada, o Galinho de Quintino admitiu, em uma emissora de rádio, que pode concorrer à presidência ou comandar o futebol como empresa. De imediato, Zico rechaça qualquer iniciativa por ter contrato com o Kashima Antlers, do Japão, em que é diretor, até o fim deste ano. Por isso deixa reticências para o futuro. “Agora, não posso assumir nenhum compromisso nem pensar no Flamengo. Eu sou movido pelo prazer e independentemente de se tornar empresa, se me der na telha, posso concorrer”, admite. A experiência adquirida no futebol japonês é levada à risca em seu clube, o CFZ. Por zelar sempre por uma conduta equilibrada e organizada, ele abre um leque de restrições à atual administração rubro-negra, começando pela política financeira, especificamente no caso Petkovic. “É fácil fazer futebol se comprometendo a pagar um salário sem poder. É fácil o dirigente dizer que por amor ao clube vai contratar. Como podem oferecer R$ 300, 400, 500 mil ao Pet se não podem pagar?” Zico então envereda para a área da Lei de Responsabilidade. Para ele, dirigentes só agem desta forma por falta de penalidade. Desta vez, tira o pé e não critica a gestão de Edmundo dos Santos Silva. “O grande problema é que não existe responsabilidade dos dirigentes. O Flamengo não está nessa condição à toa. Não é só culpar a atual administração. Todos estão para se servir do clube e não ao clube”.

Mais matérias
desta edição