O CSA teve os seus problemas agravados com a decisão tomada terça-feira pelo Conselho Arbitral dos clubes que irão disputar o Campeonato Alagoano da 2a Divisão em iniciar a competição no dia 4 de julho. Para um clube que está com suas atividades paralisadas desde o dia 28 de outubro, quando jogou pela última vez com seu time profissional contra o Botafogo-PB, no Brasileiro da Série C de 2003, ficar mais seis meses sem jogar é tremendamente prejudicial e muito frustrante para a sua imensa torcida. O presidente Ricardo Coelho, que representou o clube na reunião, saiu da Federação Alagoana de Futebol decepcionado e chocado com o que viu. “Foi muita falta de sensatez do Arbitral, muitas picuinhas e não houve seriedade na decisão tomada, já que os interesses individuais prevaleceram. Acredito até que houve arrumação para essa tomada de posição com um único objetivo: prejudicar o CSA, um clube que acima de tudo merece respeito pela sua tradição de maior vencedor de títulos, detentor de maior torcida e com uma posição invejável nos rankings nacional e internacional. O CSA está sendo humilhado. Foi um absurdo e lamentável o que fizeram”, acrescentou. O presidente disse ainda que será forçado a dar aviso prévio para cerca de 30 pessoas que trabalham com o futebol profissional, diante do que aconteceu, pois o clube não dispõe de meios financeiros para assumir os compromissos mensais durante o recesso forçado de cinco meses. Ricardo, entretanto, garante montar um time forte para disputar o Brasileiro da Série C e como muitas datas de jogos vão coincidir, vai exigir da FAF prioridade para o torneio nacional.