O momento mais esperado da Copa América finalmente chegou. Neste sábado (10), às 21h, a Seleção Brasileira vai em busca do decacampeonato contra a Argentina. O Maracanã, palco da decisão, receberá o terceiro jogo de final entre as duas seleções na história da competição.
Além da rivalidade histórica, para muitos a maior da história do futebol, o confronto também engloba um duelo à parte: Neymar x Messi. O brasileiro, ausente da última edição do torneio - também disputado no Brasil e vencido pela Seleção Canarinho - busca o seu primeiro título de Copa América. O argentino, por outro lado, luta para encerrar o longo jejum que sua seleção amarga: 28 anos sem conquistar títulos oficiais.
Nos três jogos em que brasileiros e argentinos decidiram o título, dois foram no sistema de mata-mata e com jogo de final: em 2004, com o gol de empate marcado por Adriano no último minuto e a vitória por 4 a 2 nos pênaltis, e em 2007, com Júlio Baptista brilhando no grande triunfo por 3 a 0.
A única decisão que não aconteceu no formato de jogos eliminatórios foi em 1937, quando o título foi disputado em um hexagonal. Disputando com Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, Brasil e Argentina chegaram ao final da fase empatados na liderança, com oito pontos. Assim, foi realizado um jogo desempate, que foi vencido pelos hermanos na prorrogação por 2 a 0.
Outro fator que incendeia a final desta edição é o fato dela ser realizada em solo tupiniquim. No lado verde e amarelo, a vitória no principal palco de futebol no país - e um dos mais icônicos do mundo - serve para a reafirmação do futebol brasileiro e, também, trazer confiança para disputar a Copa do Mundo no ano que vem. Para os argentinos, vencer a Seleção em pleno Maracanã seria construir um novo "Maracanazo" e, assim, pintar o seu nome na história.
Campanha brasileira
A caminhada brasileira até a decisão não teve grandes dificuldades. Nos quatro jogos da fase de grupos, a Seleção venceu três (3 a 0 sobre a Venezuela, 4 a 0 sobre o Peru e 2 a 1 sobre a Colômbia) e empatou um (1 a 1 com o Equador).
No mata-mata, o desafio foi mais complicado. A equipe de Tite conquistou duas vitórias por 1 a 0 sobre Chile e Peru, nas quartas de final e semifinal, respectivamente.
Caminhada argentina
Assim como a Seleção Canarinho, os hermanos se classificaram na primeira colocação na fase de grupos. Os comandados de Lionel Scaloni chegaram a enfrentar jogos difíceis. O selecionado argentino bateu o Uruguai e o Paraguai por 1 a 0 e goleou a Bolívia por 4 a 1.
Apesar do confronto mais tranquilo nas quartas de final, quando bateu o Equador por 3 a 0, os argentinos chegaram perto de se despedir da competição na semifinal, mas, após empate em 1 a 1 no tempo normal, venceu a Colômbia nos pênaltis por 3 a 2.
* Sob supervisão da editoria de Esportes.