São Paulo - O único cargo político que o cestinha Oscar Schmidt (que já foi candidato ao Senado) gostaria de ocupar, após deixar as quadras, no fim desta temporada, já está ocupado: o de presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). “Não vou ser técnico, está descartado. Ser presidente da CBB? Isso eu gostaria mesmo. Quem sabe quando será a próxima eleição?” A observação de Oscar refere-se ao fato de o atual presidente da entidade, Gerasime Grego Bozikis, ter sido reeleito, por antecipação em 2000, após mudança do estatuto. Oscar terá de esperar pelo menos até 2005. Oscar foi homenageado, em festa realizada no Clube Monte Líbano, pela Federação Paulista de Basquete para premiar os destaques do ano do basquete de São Paulo. Embora vá encerrar a carreira no Flamengo, Oscar jogou 11 anos em São Paulo (pelo Palmeiras, Sírio, Corinthians e Barueri) e mais 13 na Europa. Aos 44 anos, o ala se aposenta assim que terminar a participação do Flamengo no Campeonato Nacional, mas ainda não sabe o que fará. “Ainda não sei o que vou fazer, nem mesmo neste um ano que vou ficar no Flamengo”, observa. O cestinha tem contrato com o clube por mais uma temporada depois que deixar o esporte - a situação fica ainda mais delicada após a decisão do clube de extinguir as modalidades olímpicas. O basquete, no entanto, tem patrocínio.