O suíço-italiano Gianni Infatino, de 52 anos, foi reeleito nessa quinta-feira (16) para mais um mandato de quatro anos como presidente da Fifa. Candidato único, ele foi aclamado pelos representantes das 211 associações nacionais no Congresso anual da Fifa realizado em Kigali, capital de Ruanda.
Ex-secretário geral da Uefa, Infantino foi eleito pela primeira vez em 2016, na esteira do Fifagate, para completar o mandato de Joseph Blatter, que renunciou em meio ao maior escândalo de corrupção da história do esporte. O dirigente foi reeleito em 2019 sem oposição, situação que se repete agora. Em 2027, Infantino poderá tentar sua última reeleição – se vencer e concluir seu mandato, terá ficado no poder durante 15 anos.
Infantino afirmou que seu objetivo nos próximos quatro anos é direcionar esforços em competições e desenvolvimento do futebol – "porque é isso que nós fazemos, organizar campeonatos e desenvolver o futebol".
– Queremos ter mais competições regionais, entre clubes e entre seleções. Quando eu escuto que existe muito futebol, é provavelmente verdade, mas não em todos os lugares. Certamente não nos lugares onde é preciso – disse Infantino, e citou a Copa Árabe, em 2021.
Ao longo dos últimos sete anos, Infantino alterou a paisagem do futebol mundial, gerando mais renda e tomando decisão polêmicas. No movimento mais notório, ampliou o número da participantes da Copa do Mundo masculina de 32 para 48 seleções.