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Nº 5846
Esportes Omar Coêlho teve uma passagem extremamente turbulenta pelo CSA, tendo atritos com Conselho e Rafael Tenório

Azulão acusa Coêlho de infringir estatuto do time

Clube azulino foi acionado na justiça por conta de um empréstimo contraído pelo agora ex-mandatário, no valor de R$ 1,5 milhão

Por Guilherme Magalhães | Edição do dia 22/03/2023 - Matéria atualizada em 22/03/2023 às 04h00

O clima dentro dos bastidores do CSA segue muito tenso. Na manhã dessa terça-feira (21), o clube azulino lançou uma nota oficial, na tentativa de explicar os recentes acontecimentos envolvendo a atual diretoria e o ex-presidente Omar Coêlho, que renunciou ao cargo em dezembro do ano passado. 

O principal ponto da nota é referente a um empréstimo feito junto ao banco Sicredi, por parte de Omar Coêlho, no valor de R$ 1,5 milhão. Segundo o time marujo, este empréstimo não poderia acontecer, pelo fato de o Conselho Deliberativo não ter sido comunicado. 

A diretoria do CSA se escora no parágrafo 23 do Artigo 60 de seu estatuto, que afirma que o presidente precisaria da autorização do conselho para tomar o empréstimo.

A Gazeta entrou em contato com Omar Coêlho e o ex-presidente azulino, mais uma vez, afirmou estar com a consciência tranquila e enviou todas as prestações de contas, referentes ao empréstimo, que teve o valor efetivo de R$ 1.546.860,78. Nas contas estão todos os recibos onde houve pagamentos para obras no CT e para alguns funcionários. 

"Vou marcar uma coletiva, onde vou demonstrar a lisura no campo financeiro, apesar de ter dado prejuízo, mas até o Conselho dizia que fizesse de tudo para não cair e fizemos. Sei que muitos reclamavam das brigas políticas e o meu silêncio foi neste sentido de não prejudicar esse início de ano", afirmou. 

O ex-presidente ainda disse que pedirá seu desligamento também do quadro de conselheiros e tomará medidas cabíveis na justiça. 

Como se não bastasse toda essa confusão, o jornalista Marlon Araújo informou, nessa terça-feira (21), que o CSA teve parte do seu novo Centro de Treinamentos penhorada pela justiça, já por conta desse empréstimo que não foi pago. Lembrando que a renúncia de Omar Coêlho aconteceu antes mesmo do pagamento da primeira parcela do empréstimo. 

O Azulão entrou com uma ação de execução contra Omar Coêlho, justamente por conta de todo este imbróglio, no valor de R$ 1.614.281,09, esperando, ao menos, recuperar parte do valor da nova dívida.

* Sob supervisão da editoria de Esportes.

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