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QUEM É LOPEZ, APONTADO COMO LÍDER DE ESQUEMA?
Empresário é apontado pelo MP como líder da organização criminosa que supostamente manipulava os resultados de jogos de futebol


Bruno Lopez, 29 anos, é apontado pelo Ministério Público (MP) como líder da organização criminosa que supostamente manipulava os resultados de jogos de futebol. O empresário, preso na 1ª fase da operação Penalidade Máxima, é um dos 16 acusados pela Justiça.
A defesa de Bruno enviou uma nota ao G1 dizendo que, como na 1ª fase da operação, o crime pelo qual Bruno Lopes é acusado é exatamente o mesmo, mas por situações diferentes.
Camila Silva da Motta, esposa de Bruno, também foi investigada e apontada pelo MP como integrante da organização criminosa. O empresário é dono da empresa BC Sports Management com sua esposa. De acordo o MP, a empresa era utilizada para realizar transferências bancárias aos atletas.
Porém, segundo a defesa de Bruno, o empresário já jogou futebol na Alemanha e constituiu a empresa BC Sports com o objetivo de produzir atletas.
O empresário foi preso na 1ª fase da operação, após prints de conversas dele com o atleta Fernando Neto. Neles, o apostador teria combinado uma expulsão. Porém, o jogador não conseguiu receber o cartão.
Bruno combinou com o atleta o valor de R$ 500 mil para ele levar cartão vermelho no jogo Sport x Operário, pela Série B 2022, tendo adiantado R$ 40 mil antes do jogo. O empresário teria dito ao jogador que ele precisaria arcar com os custos do dinheiro que foi transferido.
NOS EUA
O esquema de apostas, alvo de investigações no Brasil, chegou à América do Norte. Nessa quinta, o Colorado Rapids, da MLS, principal campeonato de futebol dos EUA, afastou o meia-atacante brasileiro Max Alves.
Formado na base do Flamengo, ele teria recebido R$ 35 mil de sinal e deveria ganhar mais R$ 25 mil. Para tanto, teria que levar cartão amarelo num jogo da MLS. Isso aconteceu na derrota do seu time para o LA Galaxy, por 4x1, em setembro de 2022. Alves era reserva e entrou no decorrer do jogo.