A CBF entrará com ação contra John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, e o influenciador Felipe Neto. A entidade foi acusada pela dupla de corrupção, após a derrota de virada do Glorioso para o Palmeiras. Como o processo pertence à esfera criminal e não esportiva, a princípio não afeta o Bota.
A razão das acusações e reclamações da dupla botafoguense foi a arbitragem de Bráulio da Silva Machado, especialmente pela expulsão do zagueiro Adryelson após falta em Breno Lopes. O juiz não tinha dado cartão amarelo, mas mudou a decisão, após revisão no VAR.
Além de acusar “roubo” e “corrupção”, John Textor pediu a renúncia de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. “O mundo todo viu, isso não é cartão vermelho. Ele (Adryelson) pegou a bola primeiro. Não tenho certeza nem se foi falta. Mas não é cartão vermelho, ele (árbitro) mudou o jogo. Isso é corrupção, é roubo. Por favor, me multa, Ednaldo, mas você precisa renunciar amanhã de manhã. É isso que precisa acontecer”, disse Textor, após a partida.
A entidade emitiu uma nota ontem (2), mas não cita diretamente as acusações do empresário.
Três dias após detonar a CBF na derrota do Botafogo para o Cuiabá, Felipe Neto voltou a atacar a entidade. Depois da virada sofrida para o Palmeiras, o influenciador classificou a CBF como “corrupta”. A entidade entrou com ação contra ele, antes mesmo do jogo contra o Palmeiras, justamente pelas falas sobre o duelo com o Dourado, na rodada anterior.