Brasil n�o coloca quarteto � prova
| UOL Assim como em outras Copas nas quais esbanjava poderio ofensivo, o Brasil confia a conquista de um novo título mundial a uma formação tática forjada para usar todos os craques que dispõe. O problema é que, como nos casos anteriores, as estrelas pra
Por | Edição do dia 04/03/2006 - Matéria atualizada em 04/03/2006 às 00h00
| UOL Assim como em outras Copas nas quais esbanjava poderio ofensivo, o Brasil confia a conquista de um novo título mundial a uma formação tática forjada para usar todos os craques que dispõe. O problema é que, como nos casos anteriores, as estrelas praticamente não jogaram juntas antes do torneio. Candidato a ingressar no rol de mitos táticos da seleção brasileira, o desenho do quarteto ofensivo de Carlos Alberto Parreira como modelo para encaixar no mesmo time Kaká, Ronaldinho, Adriano e Ronaldo teve todos seus titulares na mesma partida uma única vez. Segundo o coordenador-técnico Mario Jorge Lobo Zagallo, a idéia do quarteto não era simplesmente botar todos os craques juntos. Vínhamos conquistando resultados, mas não estávamos convencendo. O esquema levantou a seleção, afirmou o Velho Lobo, lembrando a primeira escalação do ataque na formação - Robinho, Ricardo Oliveira, Ronaldinho Gaúcho e Juninho Pernambucano, na goleada em janeiro de 2005 contra Hong Kong. O Ronaldo e o Adriano nem estavam, completou. Na derradeira rodada das eliminatórias, Parreira finalmente pôde ver juntos, em ação, o quarteto na vitória sobre a Venezuela. Nas partidas anteriores e na única posterior a esse duelo - a vitória de quarta-feira contra a Rússia - um dos titulares sempre esteve ausente, fosse por lesão, suspensão ou até mesmo férias, como Ronaldo durante na Copa das Confederações de 2005. O torneio marcou, inclusive, o melhor momento da tática do quarteto. Com Robinho, jogador leve e habilidoso, no lugar do Fenômeno, o Brasil bateu a Alemanha e Argentina na semifinal e final, respectivamente.