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ESQUEMA DE MANIPULAÇÃO

Caso Bruno Henrique: 10 pessoas envolvidas em suposto esquema

Dos investigados, três seriam da família do jogador do Fla e, além deles, há outros sete apostadores citados no processo

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Mensagens no celular do irmão de Bruno comprometem o atleta
Mensagens no celular do irmão de Bruno comprometem o atleta | Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por um possível envolvimento em um esquema de manipulação de apostas esportivas. O caso veio à tona na terça-feira (15) e, de acordo com as investigações, o jogador forçou um cartão amarelo no jogo contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, para beneficiar apostadores.

As autoridades apontam que dez pessoas estariam envolvidas no esquema. Dos investigados, três seriam da família de Bruno Henrique. Tratam-se de Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do atleta.

Além dos familiares, há outros sete apostadores citados no processo. Estes supostamente são amigo do irmão do jogador do Fla. Na lista, encontram-se Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.

Até o momento da publicação desta matéria, apenas os valores apostados pelos familiares foram divulgados. As investigações apontam para um lucro de de R$ 3.324,43 nas operações. O total chega a R$ 4.967,01.

Wander Nunes Pinto Júnior (irmão) – apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos); Ludymilla Araújo Lima (cunhada) – realizou a aposta em duas plataformas. Na primeira apostou R$380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67. Na segunda casa de apostas colocou e R$ 500,00 e teve um retorno de e R$ 1.425,00 (jogo contra o Santos); Poliana Ester Nunes Cardoso (prima) – apostou R$ 380,86 e teve retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos).

Além das apostas, as autoridades também encontraram no celular do irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes, troca de mensagens que comprometeriam o atleta. O contato encontrado colocaria o jogador do Flamengo diretamente relacionado ao suposto esquema de apostas.

No dia 29 de agosto, Bruno Henrique e Wander trocaram mensagens. O irmão do jogador o perguntou se ele estava pendurado (com dois cartões amarelos) no Brasileirão. Veja o trecho da conversa revelado pelo "Metrópoles".

O atleta foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva na terça (15). Agora, o relatório da PF será analisado pelo Ministério Público do Distrito Federal. O órgão decidirá o oferecimento da denúncia ou não.

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