MDB se articula para disputar vagas na Câmara dos Deputados

A campanha política de 2026 já saiu dos gabinetes e tomou as ruas. Os partidos, naturalmente, fazem previsões otimistas para algumas áreas, a exemplo da Câmara dos Deputados, que será uma das mais concorridas nos últimos anos.

O MDB praticamente já escalou o time que entrará em campo e prevê que a legenda deverá eleger três deputados, entre eles Rafael Brito, Isnaldo Bulhões e Tereza Nelma, que também deverá ser candidata. Mas o embate não será tão simples como muita gente está pensando.

PROJEÇÕES

Além do MDB, outros partidos também fazem as contas, como o Partido Progressista, do deputado Arthur Lira; o União Brasil, de Alfredo Gaspar; o PSD do vereador Rui Palmeira, que passará futuramente para o controle do Governador Paulo Dantas; o PT, de Paulão, e outros que já têm assento na Câmara, como Luciano Amaral, Marx Beltrão e Fábio Costa.

NA FRENTE

O Partido Progressista, contudo, deverá manter sua tropa de choque na Câmara, com exceção apenas de Arthur Lira, que tem garantida sua candidatura a uma das duas vagas no Senado Federal. Para seu lugar, entretanto, Lira poderá apostar em um dos seus filhos. Portanto, sai na frente do MDB se mantiver quatro representantes em Brasília.

CONCORRÊNCIA

A eleição para a Câmara dos Deputados, Senado da República e Assembleia Legislativa será um embate sem precedentes na história alagoana, assim como para Presidente da República, que ninguém sabe até agora quem serão os candidatos, tema que será amplamente discutido nos tribunais superiores.

PODE MUDAR

Como existem outras lideranças que avançam politicamente e ainda aguardam composições as mais diversas tanto em Maceió como no interior, a eleição para deputado federal continua sendo uma incógnita.

BRECHA

Como o MDB não contará com uma candidatura do Governador Paulo Dantas à Câmara Federal, as apostas giram em torno de Tereza Nelma ou outros que venham ter a simpatia do Palácio República dos Palmares

RACHA

Os dirigentes do Cidadania já deram o pontapé inicial e não devem mais participar, em Alagoas, da Federação que inclui o PSDB. Régis Cavalcante e Juca Carvalho, respectivamente presidente e secretário-geral, já começaram os entendimentos com os partidos de esquerda para novas alianças.

DIFÍCIL

Os dirigentes do Cidadania admitem que a alianças com o PSDB foi desgastante e nada acrescentou na composição política nas últimas eleições. Agora, é renovar os compromissos, trabalhar nas futuras composições e pensar nas eleições do próximo ano, revelam Régis e Juca.