app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5873
Internacional

Israel recusa-se a cessar fogo e faz cerco em cidades palestinas

Gaza – O pedido do líder palestino Iasser Arafat de um cessar-fogo foi negado pelo governo palestino, que mandou ontem à noite dezenas do Exército bloquearem totalmente a cidade de Ramallah, na Cisjordânia, onde se encontra o líder palestino Iasser Araf

Por | Edição do dia 29/03/2002 - Matéria atualizada em 29/03/2002 às 00h00

Gaza – O pedido do líder palestino Iasser Arafat de um cessar-fogo foi negado pelo governo palestino, que mandou ontem à noite dezenas do Exército bloquearem totalmente a cidade de Ramallah, na Cisjordânia, onde se encontra o líder palestino Iasser Arafat. Naplusa também está cercada. Ramallah é a capital administrativa da Autoridade Nacional Palestina (ANP), onde Arafat afirmou no início da tarde que aceitaria um cessar-fogo, decisão já anunciada ao enviado dos EUA à região, Anthony Zinni, que media as conversas entre palestinos e israelenses. A faixa de Gaza está dividida em três partes por blindados israelenses e apenas civis, em casos de emergência, podem ultrapassar as barreiras. Muitos palestinos da região usam a praia para passar de uma cidade a outra. O governo israelense ameaçou responder a um atentado suicida palestino que matou anteontem, em um hotel de Netanya, 20 pessoas e que deixou mais de 100 feridas durante as comemorações da Páscoa judaica. O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, convocou uma reunião do gabinete de segurança para decidir qual ação será tomada. A ameaça foi tomada a sério por Arafat, que ordenou a seus funcionários que deixem os prédios da ANP. Um novo ataque palestino matou ontem quatro colonos israelenses, quando um atirador invadiu a colônia de Elon Moreh, perto de Nablus, no norte da Cisjordânia, segundo a televisão israelense. A organização extremista islâmica Hamas reivindicou o ataque e identificou o atirador como Ahmed Abdel Jawad, 22, um membro das Brigadas de Ezzedine al Qassam, o braço armado do Hamas. O Hamas já havia reivindicado o atentado que matou ontem 20 pessoas em Netanya e provocou a reação do Exército israelense, que cercou cidades da Cisjordânia e dividiu a faixa de Gaza.

Mais matérias
desta edição